sexta-feira, dezembro 29, 2006

A piada do cartão único

FJV queixa-se no JN e com razão. O autor da Origem das Espécies receia que algum organismo do Estado ou de outro lado qualquer (o que pode ter muito mais interesse) passe a controlar as nossas vidas, cruzando os dados presentes no cartão único.
Tenho algumas sugestões e utilidades de dados "cruzáveis":

Sugestão 1:
Indivíduos com sangue azul (que é para aí um A- ou AB+) naturais de Canas de Senhorim
Utilidade:
Aniquilar possíveis reis lá do sítio

Sugestão 2:
Pessoas com sarampo em pequeninas chamadas Mário
Utilidade:
Despistar possíveis apelos ao uso das armas por militantes nacionalistas para defesa da nação contra certas e determinadas minorias raciais

Sugestão 3:
Contribuintes do sexo masculino cuja soma dos últimos três algarismos é igual à estrelinha do Euro-milhões em cada semana
Utilidade:
Sortear programas de férias com sósias da Marisa Cruz, ainda que menos boazonas

Sugestão 4:
Portadoras de carta de condução sem a vacina da febre tifóide
Utilidade:
Iniciar operações de descoberta do paradeiro de Carolina Salgado

Sugestão 5:
Beneficiários da segurança social com o chip avariado
Utilidade:
Descobrir entre a maralha dos desempregados aqueles que não querem ser apanhados por "receber por dois carrinhos"

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Gloria in excelsis Deo

Em resposta a todos os bloggers que se queixam do consumismo, do exagero, do stress, da falta de convicção dos católicos ao celebrar o nascimento do Salvador, da treta que tem sido isto tudo, gostava de informar que tenho andado demasiado ocupado a celebrar o Natal como deve ser. E já agora, gostava de ver esses tipos a deixarem de oferecer presentes pelo Natal. São os hábitos culturais, é fodido.

Gosto da missa do Galo, gosto do gajo bem bebido e ranhoso que me pediu para o ajudar a levantar dinheiro e não quis ser mais ajudado, gosto dos drogados que felizes dizem que já não metem para a veia há muito tempo e que bom é Natal, gosto de reencontrar a malta toda junta, os ricos, os pobres e os remediados (que foi assim que a minha avó me ensinou que eu era) no tasco a mamar umas lights licorosas, enquanto se ouve A Cabritinha.

A todos os que me enviaram as boas festas, muito obrigado. Pensai positivo.

Hey everybody, Christ rules everywhere*.

* Em homenagem ás influências americanas na Igreja Católica em Portugal. Um dia destes também adoramos o Pai Natal. Eu, como sempre só abri os meus presentes no dia seguinte, que é depois de vir o Menino Jesus por as minhas coisas no sapatinho.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Table post 1: Grelos para o jantar, querida

Voltei aos primeiros tempos de blogue. Para quem o tem seguido e se recorda da receita de arroz de coelho da madrugada, fica aqui mais uma sugestão. Desenganem-se aqueles que julgam este post pelo título. Não venho falar do órgão sexual das gajas.

Os grelos são uma espécie vegetal comestível que geralmente se come cozida. Brassica rapa, redireccionada pela wikipedia de grelo para nabo. Aqui se pode verificar a íntima relação que o grelo e o nabo estabelecem. Espero sinceramente que todos os praxistas, anti-praxistas e ignorantes da praxe venham aqui e vejam que isto não tem nada a ver com o objectivo deles. Quero é que a a capa, a batina, a tradição e a anti-tradição académica morra, que eu gosto, como se sabe, é da Orxestra Pitagórica, agremiação musical cuja tradição é inovar permanentemente.

Assim deixo-vos uma receitinha, com dedicatória especial a uma leitora assídua deste blogue e ela sabe quem é. Gajas, roam-se de inveja. Perguntem-se, inquietem-se e arranhem-se por não terem dado importância à última vez que falaram de grelos comigo.

O bom grelo é o que vem da terra, e o roubado é melhor porque vem temperado com ansiedade, risco e pecado. Antes de nascer o sol, no lusco-fusco, roube u.p.d.p. (uns poucos de pés, se há q.b. e i.e., também pode haver disto) de nabiça e procure não expor o rabo aos ataques de certas toupeiras ultrassónico-resistentes que com a calmaria da noite desenvolvem intensa actividade sexual e brotam da terra quais fogos-fátuos, não flatos.

Depois, tire o dia para preguiçar ou para trabalhar, consoante aquilo que o Governo e a CGTP pretendam da sua individualidade como cidadão deste Estado de Direito. Se entretanto vier a bófia perguntar por uns grelos, não lhes diga para aparecer à noite que vão estar um pitéu. Já lá vai o tempo em que a bófia passava fome como toda a gente, porque desde que inventaram as casernas e os quartéis que os GNR desenvolveram um intenso espírito corporativo no que concerne á alimentação. Comem que se fartam. Ainda assim, se for um bigodes com bom gosto, ele aceita o convite, mas não se deite ás sortes.

Se vir que o grelo está duro, azar. Escolhesse outro melhor. A grelo roubado, não se pode recusar o dente. Se for homem, se for mulher o versa-vice, procure inspirar-se na intimidade e progrida para o acto sexual aludindo ao vegetal propriamente dito. Se gosta de foder com comida à mistura, atenda a esta sugestão: querida, vamos enrolar os folhos do teu grelinho com a minha salsichinha, salsicha ou salsichão (escolha conforme a sua disponibilidade corpórea peniana). Não se preocupe apenas com dar giz ao taco e meter as bolas no buraco até à preta. Toda a gente sabe que se conhece a atitude do jogador pela sua indumentária, pela forma como se passeia em volta da mesa, pela forma como dela se aproxima, como afaga o paninho verde. Se vir que está muito ansioso, vá por os grelos a cozer em água.

Cozidos os grelos e satisfeitos os apetites da luxúria, com sorte, notará a exuberância de seiva nos grelos (do que estes gajos se lembram na wikipedia).

Pique uns alhinhos, porque o grelo, como o bacalhau, quer algo. Refogue e beije a companhia mais um bocadinho. Junte os grelos, rectifique o sal, coma e dê mais uma das que deu antes, no caso de estar tudo ainda muito ensosso.

(Raios partam, eram brócolos, não eram grelos, mas fica a intenção na mesma e além disso, a receitinha também funciona).

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Os grelos e o Natal

Não gosto de grelos, não gosto de grelos, não gosto de grelos. Todo o dia a falar de grelos. Hmmmm, há ali qualquer coisa com os grelos.
MEC, na 6ª de 15 de Dezembro de 2006 (Revista de sexta-feira do DN)

Uma das coisas boas do Natal é que há grelos à fartazana para todo o povo.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

joeindian muda de ares

O autor deste blogue informa a digníssima maralha leitora e amiga(o)s do peito em geral que se encontrará durante aproximadamente vinte e uma jornadas na terra que o viu nascer, com excepção de um dia ou outro, por culpa do dever e mais a mais, também do prazer. A partir de hoje.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Cartas a Mari Puri 5 (esto sí, es verdad de la buena)

Querida Mari Puri:

Te escribo hoy para quejarme de la verdad. Si, hay en este país una série de compañias de telefonia móvil y hay una que se dice más verdadera que las otras, vende verdad de la buena.
Me dá igual si salgo bien en las fotos, si mis nenes son bonitos, si las mujeres cobran menos, o si Manolito va a llamar a Pepito.

Movistar, Orange y Vodafone no me piden un NIE para comprar una tarjeta. Te digo Mari, de corazón, si no fuera por el hecho de que esta es más barata que las otras no intentaría comprar la tarjeta por internet, teléfono y en la tienda que no diré el nombre porque tardaron un poco más que el tiempo de la Guerra de los 100 años para que me dijisen que era imposible hacerlo.

Sabes, Mari, todo esto de ser ciudadano comunitário es un lio. Comunitário a partir de los 80, que la península ibérica entró al mismo tiempo en la UE. Siempre hay unos tontos que te imponen sus reglas de estupidez y te obligan a perder tiempo para que les puedas completar sus requisitos. Y ni siquiera te contestan a los e-mails.

Mañana me voy a la oficina de extranjeros. Me piden motivos para pedir el NIE, les diré que quiero comprar una tarjeta de Yoigo. Será que me llevarán en sério?

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Dos brócolos e da TLEBS

Baleia e cobra são epicenos.

E os brócolos? Porque eu nunca comi um brócolo. Quer dizer, não me lembro, se calhar, por engano, foi isso que me engasgou uma vez. A Maria de Lurdes Modesto (MLM de sigla e que não esqueça!) e os tipos das ciberdúvidas sabem o mesmo que os tipos da TLEBS. Ou será preciso reformar a TLEBS?

Fica aqui a promessa de um table post (como o table dance, que é só para uma pessoa e bem apresentado) sobre estes vegetais. Uma nova série neste blog. Os posts, como os abortos, podem ser feitos a pedido. Olaré, Teté.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Mata-bicho 5: Socorro, tenho terroristas caseiros no meu blogue

O Lula que se ponha a pau. Um dia destes rebenta-lhe uma em Brasília. Que medo.

Não à TLEBS

Um espectro ameaça a virilidade dos homens de Portugal. Se o caralho, como a cobra, passa a ser epiceno, (pobre cobra, morte à TLEBS) não teremos outra hipótese senão acabar com a TLEBS.

Porquê é que o Francisco José Viegas faz links para o acesso restrito do Público?

Será para dizer que paga assinatura?
Há um aqui, outro aqui, outro aqui e mais uns poucos, dêem-se ao trabalho.
Este é de hooligan, mas é de borla, o que não é mau.
Mesmo gostando de cerveja, comendo e lendo bem, há que não esquecer que há certas necessidades que são iguais para todos. Em definitivo, assinar o Público não é uma delas.
Aqui está a blogosfera dos pobres.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Para os partidários do sim e para os partidários do não no referendo do aborto

Aqui fica um conjunto de sugestões impressionantes para o caso de nenhuma das partes conseguir convencer a outra com argumentos deste mundo. Alexandra Teté, o teu destino encontrará o meu em breve.

sábado, dezembro 02, 2006

Bacalhau, Alhos e Piano

Aqui fica uma criação do musicólogo, o Nocturno do Bacalhau, revisitação clássica de "O Bacalhau quer Alho", do grande Saúl Ricardo.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Tolerância zero nas piscinas públicas

Fico impaciente com a gente que vai molhar os hortícolas e falar com os amigos em piscinas públicas e faz deles banhos romanos, nas pontas das pistas de natação livre.

Deviam ser multados. Todos.

terça-feira, novembro 28, 2006

Cartas a Mari Puri 4 (La novedad en la cartografía elcorteinglesiana)

Es toda una aventura publicar algo inédito en este blog, utilizando una de las lenguas dominantes de la blogosfera mundial que son el ingles y español, segundo uno de esos periódicos gratuitos del mercado leer-echar-a-la-basura. He decidido asumir el riesgo y sacar las ventajas de dirigirme a esa inmensa multitud de hispano-falantes, que no son exactamente los latinos pero esa es toda una otra discusión que podremos tener un otro dia, quizás acompañados del tio Bush.
Hoy querida Mari Puri, estoy preocupado contigo que vas a comprar artículos de lujo a El Corte Inglés con alguna frecuencia. Sabes, todas estas rebajas y ventas al mayor credito me dan ganas de intentar ser feliz comprando y comprando, por una vez. Esa famosísima tienda en la que compras tus cositas esta también implantada em mi país y eso me dio una alegria enorme, fue algo como una negación del primer de diciembre, ya sabes, la restauración de la independencia de ese bellisimo territorio en la orilla de Europa que es Portugal. La sacamos a los Felipes, no a estos de Letizia, a otros.
He visto uno de los mapas de que te quiero hablar por primera vez en Lisboa. Tenia la plaza de toros en un bonito dibujo coloreado de un amarillo quemado. Tenia señalada la superguay tienda con cines junto al parque, romantico. Tenia el rio en un azul acuático inolvidable. El Corte no asumia la publicidad que se hacia en ese papeleco pseudo-informativo de la cartografia de la ciudad. Imagino el de Porto, será que señala a Merche Romero y al Consulado de España? Dirección Tui? No sabes como espero verlo.
Podria reunir toda una colección de mapas de toda esa península, me daria verdadero gusto, sacar los dibujitos y ampliarlos hasta la perfección grafica. Si. Eso seria grandioso. Sabes Mari, lo que me parece es que todo esto tiene un objectivo, hay un sentido muy claro en toda esta concepción cartográfica. Orientar a las pobres clientes ignorantes de la búsqueda en mapas generales e poco informativos, sin dibujos, corresponder un poco a la tendencia snob de su manera de vivir. Ya sabes lo que es esencial: P de parque, M de museo, El Corte, el OpenCor, el Super y el HiperCor lineas de metro para las más preocupadas con las emisiones de dióxido de carbono para la atmosfera, las torrecicas y los edifícios notables. Las calles importantes, los hoteles de calidad. Las autopistas en los mapas menos aproximados.
Sabes, cariño, todo esto sigue un padrón muy concreto. Lo que no se paga, se absorbe. Hoy que veo este mapa mi silla me quiere llevar a la tienda d'El Corte. Un dia iré, pero no a comprar. Tendrán mapas de San Juan de Aznalfarache aqui cerquita de mí?

Outra vez a tele-escola...

A Portugal Telecom (PT) quer montar uma rede de escolas secundárias multimédia dos oito estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (...)

domingo, novembro 26, 2006

Segredos de cozinha de Maria de Lurdes Modesto

O segredo de um bom cozinhado reside, em boa parte, em deixá-lo em lume brando durante a maior parte do tempo da sua confecção.

Aprendi-o por experiência própria.

quinta-feira, novembro 23, 2006

O Caso Sokal

Como já foi há 10 anos, o Caso Sokal deve estar a fazer anos. Aqui fica o artigo "Transgressing the Boundaries: Towards a Transformative Hermeneutics of Quantum Gravity," e aqui a descrição do caso propriamente dito.

É possível haja quem acredite no que se escreve, misturando alguns disparates sem nexo com linguagem complicada. Resumidamente, Alan Sokal.

quinta-feira, novembro 16, 2006

O sentimento (Percepções e Realidade)

Estou comovido porque pensava que a única declaração de choque que Santana Lopes ia fazer neste serão era: "Boa noite". Desenganem-se aqueles que julgam que vão aqui ler análise política. Vão áqueles blogues de referência ler aquelas coisas sérias e chatas de aspirantes a comentadores do Expresso e do Sol e das revistas. Tenho uma dor de cotovelo desgraçada, sou um blogger invejoso. Melhor, sou menino e sou guerreiro.

Santana acha que o 5 de Outubro é a data de início da sua queda do Governo. Por mim podemos mudar a efeméride, a única República a ser implantada devia ter sido a dos bananas que Marcelo Rebelo de Sousa não se cansa de vender nos seus conselhos dominicais. Banana frita rima com Santana irrita o presidente que viu uma última gota de água na demissão de Henrique Chaves, numa água que o ex-PM diz nunca ter sabido existir. O problema do seu governo era possivelmente esse: falta de líquido lubrificante, Castrol GTX-3 e à falta, usou-se água de bateria. Bateria que foi apontada a Durão Barroso pela Europa quando saiu do Governo para ir para Bruxelas e Santana, o pobre, acha que seria crime lesa-pátria impedi-lo. Concordo, ele está muito melhor em Bruxelas, porque quanto mais não seja, ajuda ao crescimento do PIB porque ganha mais. Mais emprego para os portugueses, mais fica para nós.

Santana vive num mundo de altos assuntos de Estado (haverá baixos assuntos de Estado, por antinomia?), num mundo em que as intenções só se manifestam pela palavras QUERO, num mundo em que se afirma que "Portugal é o país mais livre" (a corrupção liberta?), num mundo em que todos vamos procurar chamar os melhores. Se queres dançar e não tens par, chama o António.

É toda uma outra realidade. Mas sentida, do fundo do coração. A convicção comove-me.

terça-feira, novembro 14, 2006

Mata-bicho 4. Fotos de gajas de escolas de Braga

Depois de alguém ter vindo a este blogue à procura da dedicatória das madrinhas, eis que mais alguém vem aqui tentando encontrar fotos de gajas de escolas de braga. O que me surpreende é que a palavra "de" é repetida três vezes nos termos usados para a busca. Sim senhor, estamos com nível. Prometo que vou fazer por corresponder, para a próxima.

Crónicas de El Cabanyal 5 (Que pasó por la calle)

El Cabanyal resiste por qué ataka, se dice.

domingo, novembro 12, 2006

Um médico é um monstro

“As suspeitas começaram quando Mr. Utterson, um circunspecto advogado londrino, leu o testamento de seu velho amigo Henry Jekyll. Qual era a relação entre o respeitável Dr. Jekyll e o diabólico Edward Hyde?(...)”

R. L. Stevenson in Dr. Jekyll and Mr Hyde

Médicos, barbeiros e prostitutas detêm ofícios cujas vicissitudes determinam a prossecução das vidas alheias. O senhor Fernando sabe-o quando se abeira das mais visíveis jugulares dos clientes com a sua elegantíssima navalha, a menina Cindy Voluptuosa conhece-o quando com suficiente delicadeza rasga com os caninos o invólucro do preservativo antes da prestação de cada serviço sexual. O Dr. Sousa Martins por dar atenção aos seus doentes, consciente desse papel determinante já referido, tem hoje um extenso culto pessoal a ele dedicado e espacialmente distribuído entre túmulos e estátuas em Alhandra e no Campo de Santana.
Por razões óbvias, o caso dos médicos diferencia-se dos outros dois porque estes capitalizam com bastante sucesso a importância e a seriedade daquilo que fazem. A escola, no entanto é nobreza e bonomia, bebedeira na Academia, adágio que substancia uma interpretação (e aí vai chavão…) relativista pós-moderna da afirmação do multi-facetado Abel Salazar: “Um médico que só sabe de Medicina nem de Medicina sabe”. Espera-se que um médico seja alguém realmente exemplar, mas por que razões? Ora, em primeiro lugar porque todos lhe pagamos para isso, pelo menos, no que diz respeito ao estrito cumprimento dos seus deveres profissionais. Em segundo lugar porque quase toda a gente acredita que todo o homem é naturalmente bom, particularmente quando o indivíduo em questão acaba de nos abrir o bandulho em busca um qualquer divertículo ou cálculo. Em terceiro lugar, porque o encontro entre o médico e o doente é o da “confiança que procura livremente uma consciência”, segundo um tal Miller Guerra citado por João Lobo Antunes.
Outro João, alcunhado de Semana, tinha noções bem mais simples sobre essas complicações do diagnóstico e terapêutica. Era tudo mais gástrico, menos gástrico, então minha senhora, tudo bem? Dói-lhe? Ora se isso continuar vamos ter que tratá-la de outra forma… Até para a semana então. O contraste é evidente quando nos recordamos da abordagem palavrória de Bernardo Vasconcelos, ex-médico do SL Benfica incapaz de renunciar à “entorse da tibiotársica esquerda conjugada com uma mialgia de esforço nos adutores internos da coxa direita” que “condicionaram a avaliação da disponibilidade do atleta para a competição nos tempos mais próximos”. Em resumo, o Paneira não jogava contra o Farense no Campeonato, mas já podia jogar na Taça daí a duas semanas.
No entanto, sem atestados médicos ilegíveis não seríamos autorizados a tirar a carta de condução, a ir ao ginásio ou à piscina, a faltar aos exames frequentando escolas de Guimarães. Sem o meu médico de família definindo os quatro sentidos estruturantes da minha existência segundo a OMS (euforia e apatia, sucesso e insucesso), não poderia perceber os sucessos da carreira da sua filha.
Ainda há quem fuja dos médicos por ter medo que estes lhe tratem da saúde. Aos menos um chá, umas agulhas de acupunctura. Ainda há quem duvide que um Serviço Nacional de Saúde eficiente é baseado na opção pela medicina preventiva, na responsabilização do médico e do doente, não do Estado. Se ao menos pudéssemos ir aos congressos com eles… Porque somos nós quem toma os medicamentos. Para mim é uma hipnosezinha clínica se faz favor. Obrigado.

Publicado no DN Jovem on-line de 10 de Novembro.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Cartas a Mari Puri 3

Querida Mari Puri:

Gostei muito do vestido castanho com bolas brancas da Alexandra Teté (vasculhai nos arquivos que a RTP tem tnaquele programa de venda de peixe ao quilo que se chama prós e contras. Ela não foi nada peixeira, gostei do tom calminho. É Católica, nunca foi comunista e PSD como a Zita Seabra porque é membro do Conselho Económico e Social do CDS e presidente da Associação Mulheres em Acção , e responde não à pergunta:

Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?

Continuo a gostar do vestido dela. Um dia destes publico qualquer coisa mais séria.

Mata-bicho 3. A info-exclusão

A info exclusão é ir ao google e não perceber corno daquilo que lá aparece e clicar no primeiro link, no caso, este distinto blogue.

Os maiores do mundo são os meus amigos (2, continuação do 1)

Fica aqui a entrevista com o João, para quem quiser ler. Ele não refere o meu nome em lado nenhum, mas lembro-me de lhe ter dito enquanto olhávamos para os cús das gajas que passavam naqueles espaços cobertos da escola secundária:

- Ò João, tu não achas que os efeitos agudos da angiotensina II são capazes de ter influência nas propriedades físicas do miocárdio? Ei grande rabo que ali vai!Mesmo boa.
- Eh, pá pois, é isso.
-O quê?
-As duas coisas, as duas coisas.
-O quê, as mamas, pá? (...)

segunda-feira, novembro 06, 2006

Porque o Braga meteu dois golos mas perdeu 3-0

Cá vai o Hino do Braga, pelos Minidrunfs

Foi no século XXI que o meu Braga nasceu
E a partir desse momento, ele perdeu, perdeu e perdeu(...)

Braga Braga Braga, vamos para a frente
Braga Braga Braga, olha a tua gente
Braga Braga Braga, és a nossa glória
Braga Braga Braga, conta-me uma história

(E assim sucessivamente, mais ou menos isto)

quarta-feira, novembro 01, 2006

Os maiores do mundo são os meus amigos (1)

João, migo.

Devemo-nos ter visto umas duas ou três vezes desde o fim das chalaças nas aulas de português no nosso Ensino Secundário. Entretanto, resolveste fazer pela vida e trataste de estudar e sacar uns prémios. Acho indecente que nunca te tenhas oferecido para pagar um copo aqui aos simples.

A todos os leitores, uma partilha da alma. O João andou comigo no infantário e já era o maior. A porta da sala dos Pintaínhos abria-se e lá ia ele. Disparado, sacava uma folha, um marcador, umas paredes, uma casa, um telhado, uma chaminé. Pintar paredes, janelas e portas, ás vezes jardins e pessoas á volta. Já está. Uma casa. O João era o tipo que mais rapidamente fazia casas de toda a sala. Eu ficava a olhar, porque nessa altura achava mais piada a decifrar letras. Mas interiorizei o ritual dele, e como se vê, é mesmo inesquecível.

Incongruências verbais

Que horas ES?
SON las once.

terça-feira, outubro 31, 2006

Tertúlia de Marcelo ou As Escolhas Cor-de-rosa

No último domingo ao ver Prof Marcelo Rebelo de Sousa depois do telejornal fiquei com a impressão que tinha acabado de assistir à Tertúlia Cor-de-rosa de Cláudio Ramos, versando porém de forma eloquente sobre assuntos de Estado.

sexta-feira, outubro 27, 2006

Ando a adiar isto há já algum tempo

Este fim de semana mando mail ao Ciro para alterar o raio do template do blog..

Citação do Contra-Informação via RTPi

"C'um catano, c'um camandro e c'um caneco"

(numa recreação Toni-Zezé com a dupla Toneca Guterres e José Trocastes)

Cartas a Mari Puri 2 (celebração e dedicatória deste blog às suas madrinhas)

Querida Mari Puri:

Ter um blog chega a ser cansativo para quem vive a lufa-deslufa do dia-a-noite. Não se sabe o que dizer ou escrever, o povo não comenta, eu faço isto mas é pra mim. É tudo mentira, os gajos e gajas que escrevem em blogues tão é ansiosos por arranjar uma janela de oportunidade (mais ou menos uma janela aberta quando chove dinheiro lá fora) para dar o salto para uma coisa maior, tipo CEO da General Motors e evitar que a fábrica da Azambuja feche, isso sim, uma coisa que ajuda o mundo a ser mais feliz. Também há gajos que acham que publicando os seus textos vão conseguir procriar mais facilmente com as gajas a quem os dedicam, outros que mandam bitaites, tritaites e tetrataites, mais que o MRS (Marcelo e o resto já sabem) em noite de Domingo. Em cada ave rara destas há um herói que procura a fama, o reconhecimento geral da comunidade, intimamente encerrado frente ao seu display, quem sabe, em lugares estranhos (agora com wireless posso postar na casa de banho, olha, por acaso...) ou em alturas atípicas. Depois, este povo tende a achar que isto é muito diferente do resto do mundo e tal e tal. Os cães são os mesmos e nem aqui nos safámos de apanhar com o VPV (Vasco e o resto já sabem, entretanto também desistiu da ideia), felizmente isto não é para todos e um blog é como um tamagochi, há que dar-lhe de comer e beber, pô-lo a fazer cocó para os outros blogs de que não gostamos, dar-lhe miminhos e arranjar-lhe companhia.
Serve esta trampa desta conversa para agradecer a duas senhoras responsáveis pelos dois picos de visualizações deste blogue até hoje registados nessa maravilha que é o site meter. Gosto do que elas escrevem, mas não acredito em cunhas, porque verdadeiramente, não sei o que ganho com isto. Questões de fé, sabem como é. E a fé, mete sempre uma madrinha, que é alguém que nos ajuda a acreditar naquilo que ás vezes até nem acredita.

Thank you very much Mrs Rita Barata Silvério, directly from the rosy rititi -nian universe, thank you for the honour of entering the selective world of Cuequinhas ao Sol.
Thank you very much, Ms Carla Hilário de Almeida Quevedo, from the cosy menace of bomba inteligente for giving me the priviledge of being in your Destaques section.

quarta-feira, outubro 25, 2006

domingo, outubro 22, 2006

Se Lehman usa capacete, Luís Filipe Vieira usa protecção de dentes

Se Lehman quer usar capacete, Luís Filipe Vieira usará protecção de dentes.

Um defende, o outro dá-se aos ataques dos adversários.

Achei que os muçulmanos leitores deste blogue e os outros iam gostar de saber

Acabou o Ramadão.

Os três piores portugueses de sempre, pelo menos

A blogosfera tem destas coisas, dá surdez. Uns poucos de blogs lançaram o concurso para pior português de sempre, diz o António Balbino Caldeira. Em post-scriptum é esclarecedor ao remeter para o Adufe. Depois, O Inimigo Público e o Eixo do Mal fizeram a mesma coisa.

Depara-se-me um problema. Onde devo votar? Se o papão das Produções Fictícias está metido nisto, então ninguém vai votar nos outros. Gosto da Clara Ferreira Alves, melena loira, espírito mordaz. Ainda não está na blogosfera, mas entra pela mesma porta que o Eduardo Prado Coelho. Com tapetes diferentes, claro.

Interessante é perceber que podemos ter três piores portugueses de sempre, segundo três blogues.

Para desanuviar, alguém podia por o melhor casal português de sempre a concurso. Eu não ponho. Maria Elisa e Pinto da Costa é que era. Ou se Mário Lino conseguir arranjar-nos um Estatuto Autonómico porreiro com Espanha, ainda podemos votar no Felipe e na Letizia. Que guay.

Pesquisei no Technorati e então?

Estou-me bastante feliz pelo facto das referências ao meu nome na blogosfera não terem rigorosamente nada a ver comigo. É porque ainda ninguém decidiu começar a malhar em mim nem a dizer que quer fazer coisas estranhas comigo on-line.

P.S. - Comparem com este, aquele ou aqueloutro.

sábado, outubro 21, 2006

Pobreza zero

Custou-me, custou-me a decidir por a fitinha branca no canto do blog. Mas vou pô-la porque a causa é justa e eu até estive lá a distribuir manifestos. Fiquem atentos, a fitinha há-de aparecer.

sexta-feira, outubro 20, 2006

O vira cheira a gás

Santa Marta de Portuzelo é terra famosa pelo seu vira.

Agora também porque os alunos de uma escola profissional ali sediada cheiraram gás pimenta no autocarro a caminho da escola. Isto porque toda a gente disse que era esse o gás, diziam alguns. Podia ser sarin, sempre se internacionalizava mais a questão.

O fim da vergonha

Haverá mais uma oportunidade em Portugal para acabar com a vergonha civilizacional em Portugal que é a existência de mulheres que fazem abortos. Mais vergonhoso ainda é que sejam condenadas por isso. Algum dos que querem votar não terá tido a preocupação de lhes dizer que o sexo se pode viver com todos os cuidados, com pessoas de quem se gosta, mesmo antes do casamento?

De novo começará o terrorismo psicológico em homilias de Domingo. Voto sim e sou católico. Que me excomungue o senhor Joseph. À porta do céu havemos de falar sobre isso.

Chronique de El Cabanyal (4)

Pour ces personnes que ne croient pas qu'est possible faire surf a Valencia.

(pour rendre hommage a la belle Marie)

quarta-feira, outubro 18, 2006

terça-feira, outubro 17, 2006

Os meses de 2007

O Gajo Fixe e os Amigos vão fazer 500 agendas com o originalíssimo título "Os meses de 2007".

Eu nem sou tarado das agendas, mas pelo sim, pelo não, vou encomendar uma. Nem que seja para oferecer, porque eu gosto é daquelas dos Missionários Espiritanos, as tais que rivalizam com o Borda d'Água e o Seringador.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Crónica de El Cabanyal (3), ou porque é que a Bulgária é uma ameaça ao €



Fui enganado. Eu que sou um purista do mercado, entenda-se, o das couves, da comida mais ou menos mediterrânica cozinhada em pingue de porco extraído do respectivo redenho em caçoila de barro ou pingadeira (que é a mesma coisa, mas maiorzinha) constatei que numa compra em vez de me entregarem €0.05 entregaram-me antes 5 stotinki búlgaros (em búlgaro, algo como ctotnhkn, mas com os n ao contrário). Como os 5 stotinki, há outras que podem vir a ser subrepticiamente trocadas, no repousar íntimo da mão da peixeira sobre a do cliente amante dos frutos do mar.

Homenagem sincera aos senhores Varbanov e Qualmann; o primeiro por ser búlgaro, o segundo por saber russo e conseguir interpretar todo este mistério.

Chalaça onomástica auto-infligida

Luige
Luíje
Luíjiãe
Luiãejiãe

Aquilo que eu gostava de fazer com a autora do Bomba Inteligente

Ainda não tive polémicas com a Carla Hilário Quevedo, mas gosto daquilo que ela escreve na Atlântico no Bomba Inteligente. Nunca tivemos um cessar-fogozinho bilateral que fosse. Será isto suficientemente polémico para ela me mandar um mail a pedir esclarecimentos e me lincar a caminho da fama?

Isto aqui é só oportunistas à procura polémicas com ela, é o que é.

domingo, outubro 15, 2006

A máquina verde

Não sei se eles vão ter muito sucesso, nem se vão ser muito felizes com a música que fazem.

Mas estes gajos estão no myspace.com e eu conheço-os, também conheço o manager e até me arranjaram um CD e tudo. Sou um bocado suspeito, mas os gajos inspiram-me e têm um som maneirinho que lhes valeu um 7 (de 0 a 10) no Y, o Henrique Amaro botou shake deles no Portugália.

São os Green Machine.

We are this city, this soul (ouçam The never ending train is gonna stop for you to change!).

Las Pelis (Cartas a Mari Puri 1)

Querida Mari Puri:

Não é que eu aprenda muito a ver filmes legendados em português.
Não é que eu esperasse que os filmes americanos traduzidos para espanhol fossem coisa boa.
Mas ver que o Bené, o amigo do Zé Pequeno em "Cidade de Deus" passa a ser "pijo" em vez de beto ou playboy ou outro qualificativo jargónico original da minha língua e de Camões, põe-me triste. É toda uma mundividência que se perde, toda uma riqueza cultural que se esvai, todo um conjunto de oportunidades que me volta a cabeça para o umbigo, não para diante.

Por isso, é meu desígnio ver muitos filmes espanhóis no cinema (mainstreams como Alatriste, Salvador ou Volver), mas o meu "willingness to pay" para ver produções de Hollywood em espanhol é zero.

sábado, outubro 14, 2006

Tá de chuva

Choveu duas vezes e ontem queria ir à mesquita, mas não descobri onde era. Sempre é um post com mais conteúdo religioso potencialmente ofensivo do que este dos Marretas.

Crónicas de El Cabanyal (2)

Malandros... Roubaram-me o selim da bicicleta e deram-me 5 pesetas em vez de 5 cêntimos de euro. Se ao menos eu as pudesse trocar...

É por essas e por outras que nunca serei iberista como o Mário Lino aka Mr TGV.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Como el cantante


Para que conste, este romântico venezuelano é que é meu homónimo e não o contrário.
(uma homenagem à menina de Salamanca que uma vez mo lembrou e ao menino Pedro Maria)

terça-feira, outubro 03, 2006

Está vento

Com um calor intenso, mas não abrasador, deve ser o Levante, sinal que o Outono chegou efectivamente a Valencia.

Meu querido Gilinho

Que os presidentes do meu Gilinho são aves raras, toda a gente sabe. Desde aquele construtor civil que queria ir jogar ao Estádio dos Barreiros de autocarro e mudar o nome do clube para Gil Futebol Clube de Barcelos até este confeccionador de peúgas com carta branca.

Com piada, só mesmo esta história no Futebloguês, uma cover Asterix com Gil Vicente e caso Mateus.

Escapadinha de fim de Verão

Se alguém perguntar por mim, digam-lhe que fui à Grécia e já venho.



segunda-feira, outubro 02, 2006

Crónicas de El Cabanyal (1)

Passados os primeiros dias de acumulação massiva de informação, algumas ideias básicas sobre a minha nova situation. Há imenso contraste em ter que conviver com a opulência do porto da America's Cup e com a causa okupa do incêndio do centro social "Pepica la Pilona", com os vizinhos gitanos que lançam foguetes e saem nos seus carros a extravasar som, mas assim são felizes.
Há também uma outra causa bem viva que ameaça a casa onde vivo (!). "Rehabilitació sens destrucció" é o lema de todos aqueles que querem livrar o bairro de El Cabanyal e Canyamelar da ameaça da destruição com o auxílio da especulação imobiliária. Um Polis de Viana, um prédio Coutinho a ir abaixo, mas com mais dinheiro metido no assunto.
Estou aqui por causa dumas peças com o mesmo nome que o fundo queimado da paella. Socarrat. Peças cerâmicas de monocozedura com problemas de conservação e restauro que têm o mesmo nome que uma parte bem prazenteira e culinária das nossas vidas.

Estaríeis a gusto si empezase a postar en español? Es que no estoy nada confortable así, que esto en portugues no resulta.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Tilt no Cabanyal

Como uma máquina de Flippers, eis que estou prestes a dar o tilt por não conseguir digerir toda a informação que me está a ser depositada em doses industriais aqui em Valencia. Amanhã talvez, com mais calma. Há aqui coisas engraçadas para dar a conhecer ao mundo.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Porquê, ecoponto pequeno, teatrinho

Aqui fica uma amostrinha do porquê de usar ecopontos pequenos. Para não esquecer também o teatrinho sobre a separação dos resíduos. Vivam a Sociedade Ponto Verde e o autor do Toma e Embrulha.

Para delícia de todos vós que sois dados a infantilidades como esta, aqui fica a transcrição integral da mais famosa peça-anúncio infantil da televisão portuguesa.

Era uma vez uma embalagem de cartão
E um simpático boião
Um dia conheceram uma garrafa de água comum e uma lata de atum.
Elas foram para o ecoponto amarelo dizendo: meu futuro será muito belo!
Para o azul foi o cartão, com grande solidão. O boião foi para o verde.
C’oa breca! O que se passou não lembra ao careca!
O boião de compota agora é uma garrafa toda janota!
O cartão e o plástico reciclado são os mais jeitosos lá do mercado.
E a lata de atum, quem diria, hoje é para-lamas na bicicleta da minha tia.
As embalagens que vão para o ecoponto têm sempre um final feliz
Comece hoje mesmo a fazer parte desta história, separando todas as embalagens usadas e vazias.
E viveram felizes para sempre!

quinta-feira, setembro 14, 2006

Gil na primeira

Ainda há quem queira, há..

sexta-feira, setembro 01, 2006

Mudar isto tudo

Este blog aguarda refurbishment. Já vai. Roam as unhas.

Tremoços em inglês

Se alguém sabia como se dizia tremoço em inglês, que avise.
Alguém tem propostas para bacalhau em italiano?

segunda-feira, agosto 14, 2006

Análise de água

Ó Fernando, esta água é boa?

sábado, julho 22, 2006

terça-feira, julho 04, 2006

Máximas de Rua 9

Beat me till I'm black but I'm not giving in to the lies.

segunda-feira, julho 03, 2006

As vantagens de sermos um país periférico

Nunca entramos a sério em guerra nenhuma depois da definição de fronteiras.
Temos emigrantes em todo o lado a valorizar o PIB de outros países.
Saímos à descoberta de Novos Mundos aculturamos todos os povos indígenas com pão e vinho (de missa).
Não há quem não queira a nossa vitória no Mundial pelas razões previamente enunciadas e porque todos os restantes países semi-finalistas se odeiam entre si, um a um, respectivamente.

sábado, julho 01, 2006

quinta-feira, junho 29, 2006

terça-feira, junho 27, 2006

Declarações de Cristiano Ronaldo ao El País, dizendo que queria jogar no Real Madrid

Num restaurante alemão:

-Olhe, se faz favor... Quero um bife com batatas fritas, bem passado. E para ti Figo?
- Para mim é só uma água com gás por favor.

(..., espera, espera, espera, os dois olham para o ar)

- Ouve, pediste só uma água? Desde que começaste a jogar no Real Madrid, nunca mais foste o mesmo.

Tá dito, tá dito. Venga Juanjo Diaz, publicalo en la Marca.

"Eu estava na lista do serial-killer"

Filipa Daniela, 21 anos, Santa Comba Dão, mais concretamente Cabecinho de Rei. Acagaçada com o facto de estar numa presumível lista do serial killer, o tal cabo Costa.

No lugar do Toy (ou Toi, mas menos pimba, também conhecido por cabo Costa), haveríamos de publicar a lista das potenciais vítimas no Diário da República, só para dar um ar mais oficial à coisa e para o 24 Horas poder noticiar.

Filipa e Pedro, filha e pai, quem tem medo geralmente não se mostra.

Cereal-killer? O 24 horas chamou-te um triguinho, foi, foi.

quinta-feira, junho 22, 2006

Se a constituição...

... dobrada num canto vale menos 50% por que motivo é que ainda não compraram este país cada vez mais comido pelo bicho-crise?

Caracóis

Confirma-se. O melhor dos caracóis é o molho. O bicho em si é insípido.

quinta-feira, junho 15, 2006

Antárctida ao Mundial

Se há quem se queixe da forma como a Austrália entrou neste Mundial, em disputa com o quinto classificado lá das equipa que disputam a Copa América, que dizer da Antárctida, que nem entra no negócio?

Não haverá lá 11 habitantes para fazer uma equipa da bola? Pinguins a massagistas!

segunda-feira, junho 12, 2006

Perguntas de combate ao Minuto Verde da Quercus na RTP

Posso meter o meu irmão no ecoponto?
O ecoponto toma banho?
O ecoponto faz eco?
Porque é que na rua do Manel há um ecoponto e na minha não?

E aqui fica um link para os comentários de um pedófobo sobre este assunto.

domingo, junho 11, 2006

História do rapaz que se largava e dava saltos muito altos

Ricardo era um atleta do caneco. Corria os 100, 200, 300, 400, 400 barreiras e pronto não corria mais porque no fim ficava todo roto.
Grande atleta, começou no salto em altura. Saltava, record, saltava, record e assim sucessivamente. Ora um dia, um adversário desconfiado e mal intencionado decidiu inspeccionar-lhe o saco, qual controlador ante-"dopaige" e vê no saco do rapaz uma enorme quantidade de frascos de feijão-frade, assim como quatro pés de couve-flor do Pingo Doce, onde toda a gente sabe, sai sempre mais barato, até que no Minipreço.
Ocorreu também o caso que pela primeira vez, Ricardo não bateu record algum, já que passava a fasquia sem lhe tocar mas acabava sempre por levá-la ao chão. A multidão desconfiada gritava "Vai para casa! Vai saltar mas é para a cama com a tua mulher, ò fraquinho" e pronto, não gritava mais nada porque só o futebol é que desperta emoções e o Mundial começou agora. Que merda. Vamos ver os resumos de fim do dia, só com os golos. É como nas corridas de F1, os gajos andam ás voltas e depois o que dá pica são só as ultrapassagens.
Denunciado e condenado extraordinariamente por excesso de gases, Ricardo deu quinze dias depois uma conferência de imprensa: "Naquele dia, descontrolei-me e comecei a bufar-me também sobre a fasquia, um objecto bastante sensível que acabava por cair. Foi isso que aconteceu e todos os meus records a isso se devem. Aproveito para vos dizer que o feijão dá potência e a couve-flor suavidade na expulsão do gás. A todos, muito obrigado".

sábado, junho 10, 2006

Zés-Pereiras

Terá sido um desgraçado chamado José Pereira a dar nomes a estes grupos?

O Código de Avintes

É um livro secreto com receitas de broa.

segunda-feira, junho 05, 2006

A terra dos patos mansos

Para quem quiser saber, para contar para as estatísticas. Mais uma emigrante portuguesa no Canadá. Mas esta vai à procura da excelência, não dos lanços de escada. E o visto, é provisório.

sábado, junho 03, 2006

Máximas de Rua 8

"Isto não é uma piscina, é um chafariz"

Afirmação proferida por menina com os pés dentro de água e cuja amiga se encontrava completamente mergulhada na mesma água do tanque recentemente cheio.

quinta-feira, junho 01, 2006

Ursinhos carinhosos

Porque hoje é dia da criança, nada mais apropriado do que aconselhar aos nossos leitores um jogo pouco edificante, com nível de teste de personalidade da Ragazza. Fizemos o teste e deu-nos azul, o monstro. É giro.

terça-feira, maio 30, 2006

O Paulo é que é valente

Há homens com coragem. Há homens que aceitam desafios difíceis. Há homens que são diferentes dos outros.

Paulo Morais é um desses casos de homem sem medo de morrer por vingança. A verdade dói, quando diz que há políticos avençados por empreiteiros, tal como soubemos por Emídio Rangel que há jornalistas avençados pela PT.

Que as pedras não lhe acertem nas (poucas) telhas de vidro do telhado da sua vida.

Área vocabular de pão com qualquer coisa.

Sande, sandes, assande, sandesse e assandesse.

segunda-feira, maio 29, 2006

Panos brancos em vez de bandeiras no dia 11 de Junho

Para que a Lusofonia não seja só uma treta.

Para que o Mundial de Futebol sirva para ajudar à paz dos povos falantes do Português.

Para que a visibilidade de um problema que nos dói seja a dor de todo o Mundo.

Por Timor Loro Sae, livre, pacífico e próspero.

Tirem as bandeiras das janelas e ponham no seu lugar panos brancos pela paz. E que os nossos jogadores e os de Angola usem faixas brancas ao peito dizendo: Paz para Timor Loro Sae.

segunda-feira, maio 22, 2006

Bandeira linda, constatação fácil

Se as gajas deste país gostassem muito de futebol, não faziam bandeira humana nenhuma e alinhavam mas era numa peladinha gigante no Estádio Nacional para aliviar dos treinos de futebol feminino. Esses treinos substituiriam os serões de marcha frenética e desengonçada de gajas fato-de-treino-sapatilhadas como as mães de muitos de nós e suas amigas . Que nos desculpem a rititi e a Luna e já agora, a Helena (bem gira) mas o gosto das gajas por assistir a futebol é a paixão cíclica mais parva que o Figo já inventou.

domingo, maio 21, 2006

A stripper que gostava de ter Amor

Marcineide era uma brasileira boazona que se rebolava bastante bem no chão e se esfregava de modo semelhante no varão do clube de strip. Babavam-se ao ver-lhe as mamas, resfolegavam quando passava a mão na púbis, entusiasmavam-se ao vê-la dançar ao som de músicas foleiras dos anos 80. Punham-lhe dinheiro na (pouca) roupa que trazia, Marcineide agradecia com sotaque baiano, "'brigada", soavam cuícas e bongós no coração dos endinheirados que a agraciavam.
Marcineide tinha muito Amor para dar. Gostava de se apaixonar a sério por um prestador de serviços de construção civil, para não pedir muito. Um homem que a respeitasse, que a levasse ao cinema e lhe desse flores, um homem que não visse uma implicação necessária em ser muito boa e ser ninfomaníaca. Nenhum a considerava. Excepto António. Esse levou-a uma vez a ver o mar. Depois quis foder. Marcineide gostava de ter Amor por uma vez.

(Post dedicado a todas as strippers que justamente não querem ser confundidas com prostitutas)

Máximas de Rua 7

C M Portimão, tirou o meu ganha-pão.

quarta-feira, maio 17, 2006

O gajo que tem um blogue sobre as malucas do Hay Fayve

Ide e vede, ele fez um blogue sobre as malucas do Hay Fayve. Insulta-as um bocado, daqui a pouco ainda o chinam. A blogosfera é linda porque é livre.

terça-feira, maio 16, 2006

Máximas de rua 5

Alguns viram-nos nascer, outros viram-nos crescer...
mas ninguém nos VIRÁ morrer.
No Name Boys
SLB NN

sábado, maio 13, 2006

Carago é russo. Ou seria caralho?

"Segundo o diário Kommersant Putin teria ficado descontente com o trabalho dos seus assessores e viu-se obrigado a fazer pessoalmente alterações ao texto, podendo esperar-se por isso "frases mais expressivas". Recentemente, ao abordar com os seus ministros o estado da indústria de transformação de madeiras, o Presidente declarou, na presença das câmaras televisivas: "Andam daqui para ali há tanto tempo e não fazem um carago [sic]. Esta expressão usada por Putin (ni khena) pode ter uma conotação ainda mais forte.

Público, Quarta, 10/5/2006

Quem não é do Norte, não sabe reconhecer diferença. Jornalista muito menos, carago.

O mundo acabou em Coimbra e a culpa é da Orxestra Pitagórica

O grupio da gaita alegórica, que todos os anos actua na Queima de Coimbra (a única do país porque o resto são semanas académicas, segundo os próprios) é sublime nas actuações. Estávamos a ver se fazíamos um comentário e dávamos uma pontuação de um a dez ou com estrelinhas como nos suplementos dos maços de papel que se vendem todos os dias nas bancas agora mais dedicadas à venda de artigos variados a eles associados. Decidimos fazer um comentário sério, mas assumidamente cinco estrelas. Os gajos não são um filme, são um DVD e para sermos mais específicos, se o tal precisasse de um qualificativo, eram um DVD do caralho.

Os gajos têm um CD que se pode comprar em qualquer lado que não sabemos onde fica, ou que se pode arranjar como toda a gente faz e vocês sabem do que estamos a falar. Os gajos fizeram três músicas novas e arranjaram um papel ao povo, com letras geniais e versos de piada fina como "Sempre em disputa - puta" na música A Queima Acabou. Apostam no empate na final do Mundial em Traumatismo Ucraniano e também cantam aos The Putado (s) (da Nação), o mesmo gajo que afirma Eu vou! nas Críticas do folheto Rock in Sarau, um folheto que como o DVD, é do caralho.

Os gajos tocam uns instrumentos que já o Max tocava em pequenino lá na Madeira, antes de haver 25 de Abril e das celebrações terem sido suspensas. Era um tempo de liberdades porreiras. O Max tocava adegofone (garrafas de vidro percutidas a golpes de pau), sinalis (sinais de trânsito gigantes a proibir o felácio e cunilingus simultâneo e as ultrapassagens), reco gigante (armário com prateleiras), reco pequeno (esfrega-esfrega de tanque), guitarrão, sanita (toca-se com a tampa), e cântarus (tocam-se com almofadas). Depois cada um dos pitagóricos tem um nome original como coça aqui ou cagão ou xixarro ou furunculo ou zandinga.

Os velhos também tocaram com os novos no fim do concerto.

Para terminar, fica aqui o pedido a esses gajos, se nos estão a ouvir, de nos deixarem reproduzir os seus mega-êxitos quando aprendermos a meter no secripete (não é strip, mas podia ser) do blogue aquela coisa que bota música. Só mais um cheirinho (salvo seja) de Pitagórica com Eu quero cagar!Eu quero cagar!Eu quero sentado, Eu quero deitado, Eu quero em pé.Eu quero cagar!Eu quero cagar!Eu quero cagar,Enquanto o cu tiver maré.

Olé, Pitagórica, Olé!.

quarta-feira, maio 10, 2006

Nas cuecas

Albertino Figueiredo tem selo. Martins da Cruz tem selo com carimbo, mas tem sorte que porque a filha deixou de ir ás aulas por ser filha do ministro. Tem tempo para lavar a roupa interior do pai.

terça-feira, maio 09, 2006

História do aminão que queria ser amissim

Era uma vez um aminão que gostava de ser apanhado pelos caçadores. Como toda a gente sabe, os aminões são bichos pequenos, roliços e engraçados que quando pressentem caçadores saem do seu esconderijo e gritam: "A mim não! A mim não!". Ora, havia um aminão que gostava de ser diferente e não fugia dos caçadores. Apanhava-os pelas costas e ás vezes, sodomizava-os enquanto exclamavam "Sim, sim, oh sim, a mim sim!". Os toureiros também gostavam de passear pela floresta à procura daquele aminão. Espetavam as bandarilhas no chão e punham-se à escuta do seu regurgitar peculiar. Os cabeleireiros faziam tudo por lhe arranjar o cabelo e pô-lo direitinho, particularmente para que os polícias não desconfiassem que o aminão tinha andado em loucuras com os camionistas que lá estacionavam as treileres. Então, farto de ser ignorado pelos companheiros aminões, o aminão diferente dos outros quis mudar de nome, não quis mudar de sexo porque tirar a pila não era de homem, não quis mudar de roupa porque os amigos dele gostavam do cheiro a suor e a cavalo e não pôs mamas de silicone porque essa merda já se via todos os dias nos filmes do Almodovar e amissim que era amissim tinha que ser verdadeiramente original e dizer coisas como "Até que idade pensas divertir-te?" ou "E os teus pais, já comeram fruta hoje? Não? Porquê? Eu cá para mim tu queres é que eu te sodomize, meu caçador de javalis, queres o meu zagalote?". E pronto. Na floresta verde, todos os aminões passaram a reconhecer aquele aminão como "O amissim", ao que os seus amigos respondiam "Oh sim, amissim!".


Orgulhosamente, estamos de volta ao mundo lindo da ficção.

quinta-feira, maio 04, 2006

Homem detido por exibir pénis em Fátima

Um homem de 39 anos, que aparenta ter uma deficiência mental, está indiciado por atentado ao pudor, acusado de ter mostrado o sexo a uma mulher de 25 anos no interior da Basílica de Fátima. A vítima estaria a rezar, quando sentiu algo encostar-se ao seu corpo, relatou fonte policial ao Portugal Diário. Ao olhar para trás, a mulher viu o homem com o sexo "à vista", desmaiando com o choque. A cena foi presenciada pelo marido da crente, que agarrou o suspeito. Questionado pela polícia, o acusado admitiu ter tocado nas nádegas da vítima, mas recusou ter-lhe mostrado o sexo.

Destak (4/5/2006)

quarta-feira, maio 03, 2006

Antagonismos de sempre

"Que os Troianos e os Aqueus de belas cnémides há tanto tempo
sofram tanto por uma mulher assim, ninguém pode censurar.
Se olharmos para ela, infunde temor sua parecença com as deusas
imortais! Mas, apesar da sua beleza, que embarque nos navios,
que não a deixem aqui para castigo nosso e dos nossos filhos."

Ilíada, de Homero, Capítulo III, parte sobre "A beleza de Helena", versos 156-160

E agora, algo completamente diferente:

Certo dia, foi convocada uma assembleia com todos os animais da Selva. Disse o leão, rei dos animais:
- Vamos fazer uma grande festa. Vamos ter palhaços, trapezistas...
- Eu quero é gajas - gritava o sapo, aos pulinhos.
-... malabaristas, contorcionistas...
- Fogo, pá, eu quero é gajas.
-...e grandes barris de cerveja para todos. E digam a esse animal verde e baixinho para estar calado porque estou cansado de o ouvir.
- Que se lixe o crocodilo! Eu quero é gajas!

Moral da história: ou se é grego, ou se é sapo.

Máximas de rua 5 (Time for Mephisto)

"São as horas do diabo. Um rapaz zangou-se com a namorada e atirou-se da 25 de Abril. Teve sorte, caiu em cima de umas chapas de zinco."

Um dia destes voltamos à ficção

Em breve voltaremos à ficção dos primórdios deste blogue. Dixit.

O BES, o Mundial e as Gajas ou Temos mulheres, temos equipa

Nada como juntar uns poucos de ódios no mesmo post. Á custa do cartão T, Cristiano Ronaldo diz "gaselina" e "ponts". É fixe, fica bem, adoramos-te Cristiano, dás-nos vontade de rir isso dá-nos sentido à vida. Depois, Fátima Lopes, Rita Salema, Luciana Abreu e Rita Andrade dizem-nos que vale a pena acreditar na vitória, que a selecção é a melhor do mundo e que as gajas hão-de levar os nossos craques até à taça. E a Paula, pá? Ninguém tem vergonha? Mais bonita ainda é a concepção Mundial-fadinho, que dita que havemos de perder na final com o Brasil. O equivalente a Espanha perder com o México na final, mas alguém ouve um espanhol a dizer isso? Ou a Inglaterra perder com o EUA. Se se metem mulheres destas ao barulho, vai dar merda. Elas são demasiado boazonas para o Ricardo não ficar a olhar-lhes para as mamas em vez de olhar para a bola. Ainda bem que não gostamos do futebol sem bola da ribalta da fama. Nem de bancos. Vivam as gajas.

segunda-feira, maio 01, 2006

Cordão automóvel

A GALP não pára de nos surpreender com as suas iniciativas pró-selecção. Essa empresa portuguesa cuja realização permanente de maior dimensão conhecida é o aumento do preço dos combustíveis e o consequente aumento do custo de vida global (valha-nos o juizinho da OPEP)vem desafiar os portugueses para participarem num cordão humano daqui à Alemanha. A pé? Porra. Ao menos paguem a gasolina para o povo ir de carro. Sossegai porém, gente pobre do povo. O cordão é só virtual, com bonequinhos. Só não percebemos porque é que o Quaresma não tem aquele aspecto aciganado que o caracteriza.

sexta-feira, abril 28, 2006

Mata-bicho 2

Depois de um mata-bicho, nada como o segundo mata-bicho:

Igreja portuguesa aceita o preservativo.

ATT! Tarados que visitam este blogue depois de pesquisarem nesses motores de busca muito conhecidos palavras como "fodilhona" e vêm cá dar, sosseguem e chorem. É só para evitar a SIDA.

Mata-bicho 1

A nova rubrica deste blog, com factos verdadeiramente chocantes.

O discurso de Cavaco Silva nas comemorãções do 25 de Abirl não incluiu as palavras: "Meninos, é para vir trabalhar às quartas-feiras antes da tolerância de ponto... Ai ai ai ai."

quarta-feira, abril 26, 2006

É por causa dos biquinis

Andamos nós sossegados na rotina do costume e zás, a rititi joga bonito com uma foto de uma modelo boazona parecida com aquela dos colares que estão para aqui nos linques do lado...
Diz a papoila, a senhora que vende os ditos cujos, que o pano é bom, que não se estraga no esfrega-esfrega das traseiras das dunas em dias de nevoeiro e nos outros todos, porque os ímpetos reprodutivos não devem ser refreados, olha a falta de crianças que há por aí; os cordões desapertam com facilidade e os elásticos dão bem para chegar para o lado em caso de urgência por vontades imprevistas e outras menos monótonas que os esquemas do costume. Tem contacto de msn, não para satisfazer fantasias, taras ou manias, mas para tratar de assuntos empresariais com discrição. Namorados, maridos, tasqueiros que nos ledes, comprai disto para as vossas gajas para as poderdes admirar de belo biquini enquanto coçais os marros por dentro do shorte e pensais em fazer as coisas para que estiverdes motivados, claro, que força não vos falta, já se sabe. Ide e vede e comprovai que com quatro letrinhas apenas se escreve a palavra BOOOOOOOOOOOOOUUUUUUAAAAA!

segunda-feira, abril 24, 2006

Máximas de rua 4

Se ninguém pensa por ti, vota em ninguém.

quarta-feira, abril 19, 2006

Já reparou que a Amélia (Soraia Chaves) está menos fodilhona?

Na recente campanha publicitária do BPI, Soraia Chaves parece uma mulher do antigamente. Uma mulher tem que variar e quando não é particularmente bonita, ao menos convém que varie o aspecto de boazona para boazona do antigamente. Senão, reparem no antes e depois da Amélia tentadora do Padre Amaro. Para o título, inspirámo-nos nos banners da CML no tempo de Santana Lopes.



Nós vamos (em resposta ao apelo da Rua da Judiaria)

Vamos colocar a velinha a arder no largo de São Domingos para ninguém se esquecer que não vale a pena andar à paulada por causa de um mero raiozinho de luz a iluminar uma bisca de paus que faça perder um jogo de sueca. A vida é um jogo de sueca.

domingo, abril 16, 2006

Obrigado DN


No dia 7 de Abril, na página 13 do DN vimos escarrapachado o nome do nosso homónimo Berardo.
Da nossa parte, agradecemos ao José Carlos Fernandes o facto de nos ter proporcionado tanto júbilo. Ao João Miguel Tavares dizemos-lhe que a geração de 70 nunca há-de acabar, mas o tempo vai passando e a nossa atenção ás suas palavras vai-se degradando. Se calhar, até é por nossa causa. Somos plurais, mas os opinadores em regime de exclusividade metem-nos um bocado de impressão. Faz alguma coisa, vá lá. Ou então diz-nos o que fazes.

quarta-feira, abril 12, 2006

Mama

Olha pá, Mama no "Glória Fácil", mama no "A Causa foi Modificada", mama no "Rinoblog", mama na "Memória Inventada", mama no "Vidro Duplo", mama no "Cacique - o líder tribal". Só não mamas aqui que nós não deixamos.

terça-feira, abril 11, 2006

Campeões do mundo

Fartos do mete-nojo do Mundial 2006 que ainda não veio mas está para vir e nele já somos campeões do mundo em anúncio da televisão, andam aí os gajos do Horseball-Pato a rivalizar com os Paralímpicos. Gostamos da parte do pato.

quinta-feira, abril 06, 2006

Conselho do Destak

Lemos no Destak o conselho da blogosfera e também aconselho a Memória Inventada a falar sobre anti-Luís Delgado profissionais e em geral sobre aqueles que gostam de botar abaixo a América com estupidez à mistura.

Quanto mais prima, mais se lhe arrima

Há algum tempo, numa saída com os amigos, bebi demais e cometi o maior erro da minha vida: tive relações sexuais com a minha prima. Na altura, ela não disse nada mas agora tem vindo a fazer chantagem comigo e já ameaçou contar tudo aos meus pais e irmãos. Não sei o que devo fazer.

TV Guia Novelas, nº 0, 20 a 26/2 de 2006, secção Correio Sentimental para Ele.

segunda-feira, abril 03, 2006

A rápida raposa castanha salta sobre o cão preguiçoso

O Windows não pára de nos surpreender. Não é que quando um gajo altera a orientação de um texto numa tabela eles põe a matreira a saltar sobre o fiel amigo do homem para ilustrar posições do texto? Não é um bacalhau, é um cão.
Se fôssemos cães, púnhamo-vos a comer Pedigree Pal, motherfuckers seguidores do Gates.

quinta-feira, março 30, 2006

A festa continua noutros lados



Quando não há eleições cá, o povo diverte-se a cuscar as eleições dos outros. Aqui temos a senhora dona Iulia Timoshenko a tocar o peito do envenado Victor, o par-maravilha da revolução laranja. Cá para nós foi ela mesma, grande vaca, a envenar o líder. Há gajas do carago e esta é parecida com o Zé. Castelo Branco, entenda-se. Gostamos da trancinha à volta da cabeça, dá ares de malucona do milho-rei nas desfolhadas, camponesa fodilhona, portanto. Temos também a versão mais Agatha Ruiz de la Prada, mas de leste, da mesma camponesa fodilhona. Pelos visto metia-se em negócios com a energia, era a vida dela, o que não invalida que fosse uma grande fodilhona. Aliás, mesmo depois de chegar ao governo, ajudou a foder a revolução laranja, o que a torna tão boa pessoa como até aqui a considerámos. Ainda assim, muitas avós deste nosso Portugal têm vestidos mais modernos que esta senhora.




Não queríamos também deixar de prestar homenagem a esse grande político capaz de não foder durante uma campanha inteira, mas com um destino marcado desde o princípio que é foder tudo no fim dela. Por nós o boletim de voto podia ser uma boneca insuflável, com vários orifícios, em vez de ser em papel. Grande, o boletim já é, por isso é só mudar o material.




E para que todos possam perceber melhor o que quer dizer "Forza Italia", deixamos aqui um pouco daquilo que nos inspira a escrever este post, sem insuflações ou falta de ar e com a certeza que a vida é azul, nem que o fiel conselheiro católico do candidato, o Sr. Ratzinger, diga que a vida é de outra cor qualquer. Azuuuul.

quarta-feira, março 29, 2006

Oh mãe, a Magui fez queixa de mim ou o contrário disso tudo

Se nós fossemos o JP George ficávamos chateados com a Magui e fazíamos queixa dela também. Na cozinha quem manda são os homens, pá!

terça-feira, março 28, 2006

Recordistas

Portugal quer entrar para o Guiness pelo número de OPAs por mês.

domingo, março 26, 2006

CPE e Mercado Social de Emprego

Alguma vez alguém neste pequeno país haveria de se manifestar contra o Mercado Social de Emprego? Os senhores até querem dar emprego ao povo. Os franceses estão muito pior, vejam lá, dois anos a poderem ser despedidos sem justa causa. Assim somos felizes.

sexta-feira, março 17, 2006

Aminão

É um bicho que quando vê que vai ser morto, sai de trás das árvores e grita: "A mim não, a mim não!"

Adega do Canário

Bons vinhos e pesticos, junto do Cais de Sodré, em Lisboa. Sem mesas. Uma tasca aberta ao mundo onde se comem óptimas sandes de tudo regados com vinhos de todos os tipos.

terça-feira, fevereiro 28, 2006

Máximas de rua 3 (Versão Carnaval)

Queres pito? Come deste que não tem gripe.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Salão de Curling


Vamos aos jogos.

Vamos ver curling.

Somos uma tasca invulgar, havemos de ter um ringue destes e convidar a equipa sueca para vir cá bater umas pedras.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

As velinhas de Felgueiras

Diz quem lá esteve que foram queimadas velinhas com várias inscrições que passamos a divulgar:

Chico Assiz
Sócrast
Tribunais
SA (julgamos que queira dizer saco azul)
Minestério Púbico

Acrescente-se que cada uma delas tinha aindaa efígie do Movimento Sempre Presente (MSP).

Em breve divulgaremos mais dados.

Vitó tinha uma gaita, mas em inglês

Vitó had a pipe with one single hole, his mother only told him:

Play the pipe, oh Vitó!

Eí a Pê éme

É um regalo da vida ver tropas de camuflado e com braçadeiras a dizer PM a fiscalizar a situação dos outros tropas. Como cidadãos, preocupa-nos que os militares andem sempre com identificação, bem fardados, com a gravata presa na baínha das calças, a chegar a horas ao quartel, com ouvidos vazios o suficiente para ouvirem ordens dos seus superiores. Ah! E com falatório chunga na boca.
Viva a disciplina militar!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

O número de telefone do Rui Zink está n'O Espectro

Vodafones de Portugal, agora podem mandar sms grátis ao Rui Zink porque há quem divulgue o número de telefone dele. Vasco Pulido Valente, o senhor das últimas páginas do público, descobriu que ser blogger é fixe e não tarda também nos dá o seu nove qualquer coisa. Vá lá, liguem-lhe, não custa nada.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Declaração de finalidade

Este blog declara-se em primeiro lugar, um blog plural. E é por isso que sempre nos referiremos a nós próprios na primeira pessoa do plural. Júlio César usava a terceira pessoa do singular para falar de si próprio (Quem? Ele?). Nós temos direito a fazer algo parecido, mesmo não sendo imperadores de Roma.

Em segundo lugar, somos inevitavelmente limitados. As paredes de uma tasca impõe certas fronteiras sensoriais, ideológicas, políticas, sociológicas, históricas, filosóficas e todas essas coisas acabadas em cas e que são chatas.

Em terceiro lugar, dedicamo-nos às coisas simples da vida. Rir, comer, beber e jogar, em todos os sentidos, declarados e ocultos, evidentes e subentendidos, nas linhas e entrelinhas do intricado sistema complexo do vai-vem da vida.

Dito.

O futuro da união está na blogosfera e ainda ninguém o viu

João Morgado Fernandes, o Manuel da Grande Loja do Queijo Limiano e o PG da Bloguitica andam a discutir os filhos deles e a liberdade de expressão baseados em roupa interior azul com estrelinhas. Naquela fotografia é que está o futuro da União Europeia, porque os putos têm grande potencial de pissarolim.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

recorde pissarolinesco

Os pissarolins (bichos com nome estranho que gostam de sexo) querem bater um record do mundo. Bloguers de todo o mundo, associem-se a esta iniciativa.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Os "amaricanos" é que sabem quem eles são

Para comparar melhor Chavez e Rumsfeld, com Hitler fora do baralho, por William Arkin.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Ódio de estimação (à moda do Jogo Final do Herança)

Esta tasca declara o seu ódio profundo à realidade definida pelos seguintes elementos:
Bola, Chuteira Nike, Madeira, Eduardo Souto Moura, Merche Romero, Manchester United, Ronalda, Louis Vuitton, Dolce & Gabanna, Acne, Adolescentes aos gritos, Carro Desportivo, Violação, Seporten.

Aceitam-se apostas nos comentários. Enviamos kits-prémio à primeira senhora a acertar.

A luta segue por onde deve

Pela primeira vez, há neste país um casal de lésbicas com o voluntarismo suficiente para assumir a defesa de uma causa que há muito estava a ser defendida da maneira errada. Berreiro, manifestações, orgulho de fitinhas e bandeirinhas, palavrório contra a Igreja Católica não chegam.
Se há um auxiliar precioso (leia-se advogado) disposto a levar a luta até ás últimas consequências, até se aposta que um dia destes, o Almodovar está a fazer um filme sobre a epopeia de um casal homossexual na luta pelo direito a casar-se num país pequenino onde os direitos não são iguais para todos.

O tremoço tem hora na rádio

Aproveito aqui para divulgar um programa (não é daqueles que se faz no Brasil, com garotas do mesmo, não...) que o Mário Carvalhal anunciou no Pinguim Garcia. A Hora do Tremoço está online na RUM. É pra ouvir.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Máximas de rua II

Se a droga te derruba, droga-te sentado

Escola de virtudes

Quando dizem que a Madeira é um jardim, só podem referir-se a qualquer coisa Boschiana.
O presidente do Nacional, Engº. Rui António Macedo Alves chamou ladrão ao empresário José Carlos Rodrigues Pereira, presidente da colectividade desportiva adversária lá do jardim. Um roubou um relógio ao outro ou vice-versa. Então, vão os dois a tribunal e um paga ao outro um tanto para encerrar o caso.
Num lugar onde nem sequer há espaço para fazer um mega centro de estágio como deve ser (assim como o do Seixal, o de Gaia ou o de Alcochete, é que o Marítimo é o 4º maior clube do país), não há sequer um ditador que se preze e que acabe com estas pequenas guerras desportivas(?)?

Uma comenda só para o nosso blogue

Eu até gostava de ver a realidade de outra forma, mas quando o presidente se apressa a condecorar na mesma semana o Presidente da Auto-Europa, o Zé Mourinho e o Bill Gates, fico a pensar se não vai ser este blogue a inaugurar a Grande Ordem do Mérito Tasqueirístico e dos Serviços associados. Cavaco já disse que sim.

terça-feira, janeiro 31, 2006

"I have a dream" por Martin Luther King

And so let freedom ring from the prodigious hilltops of New Hampshire.
Let freedom ring from the mighty mountains of New York.
Let freedom ring from the heightening Alleghenies of Pennsylvania.
Let freedom ring from the snow-capped Rockies of Colorado.
Let freedom ring from the curvaceous slopes of California.
But not only that:
Let freedom ring from Stone Mountain of Georgia.
Let freedom ring from Lookout Mountain of Tennessee.
Let freedom ring from every hill and molehill of Mississippi.
From every mountainside, let freedom ring.
And when this happens, when we allow freedom ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God's children, black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics, will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual:
Free at last! Free at last!
Thank God Almighty, we are free at last!

Voz off do genérico do próximo "Prós e Contras"

A neve veio um dia e passou. Impediu estradas, provocou frio nas velhinhas nas casas sem aquecimento.
A neve pode contribuir para o aumento do PIB? Em que medida pode a neve influenciar a acção governativa em tempo de crise? Os portugueses querem ouvir respostas sérias, rigorosas e isentas. José António Cardoso de Sá e Melo (mas quem é o tipo? Olha, como se isso interessasse!), vem à televisão esclarecer os portugueses sobre este e outros assuntos. Com a apresentação de Fátima Campos Ferreira (com as mamas cada vez mais à mostra porque Fátima Lopes acha bem), segunda-feira à noite, Prós e Contras, na televisão pública.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Lactários, incubadoras e criadeiras

É o próximo investimento estrangeiro em Portugal. Uma multinacional chinesa vem para cá fazer destes aparelhos porque lá eles fazem falta. Depois vendem-nos o refugo quando decidirmos começar a fazer filhos a sério.

Quingues Congues do Oriente Médio

Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irão
Abdel Aziz Rantisi, líder do Hamas

O mundo treme quando um árabe dito radical é eleito. É por ser radical.

A cor do novo BES

Amarelo
Vermelho
Azul
Rosa
Laranja
Cinzento
Bordeaux
Verde claro
Verde escuro
Azul claro
Roxo
Amarelo torrado
Branco (Branco, escrito a branco não se vê)
Preto

E agora, para terminar o primeiro post sensível deste blogotasco, vamos falar de cores a sério para o novo BES: verde-escarro, castanho-merda, amarelo-cervejola, verde tinto, maduro tinto, verde branco e maduro branco, azul-sulfato, cinzento-ratazana, amarelo e roxo (cores do 69), preto da guiné, branco europeu, amarelo chinês (porque eles mijam contra o vento), vermelho índio AMARICANO, rosa cueca, laranja podre.

Brinquedo novo

O que farão a partir de agora o PPD/PSD e o CDS-PP sabendo que Cavaco está na Presidência da República? Há quem fale da alternância democrática, de um sem fim de possibilidades nunca vistas para a direita portuguesa. Todo um mundo novo se abre, um conjunto de diferentes understandes do país (porque em Boliqueime é tudo um bocado diferente). Pois, mas a esquerda também tem a novidade de não estar lá. Vai ser giro. Viva Cavaco presidente, pela novidade.

Máximas de rua 1

"Nós não somos pombos, somos andorinhas"

terça-feira, janeiro 24, 2006

Senhor Nuno

Guímaros, Quinhentinhos, Silvanos, Chicos Silva, Calheiros, viagens para o Brasil, apito dourado. A enumeração do crime, do abjecto, do impressionante; a revisão da vileza, da crueldade, da falta de escrúpulos. Assustador... O senhor Nuno está aí, está cheio de medo.

Nós também temos medo. Medo que esta javardice não acabe depressa e deixe também de ser notícia nos telejornais. É o Superpaleio Bet and win.

Las juanis

Um novo estilo de vida nasce aqui ao lado.

Vejam o Retrato del Infierno e o Rititi.

Com direito a filme chamado "Yo soy la juani"




Cavaco à segunda

O facto da noite eleitoral do passado domingo é que 2745491 eleitores portugueses votaram em Cavaco Silva por forma a permitir a sua eleição na segunda vez em que foi candidato à Presidência da República. Verdadeiramente, isto não aquece nem arrefece, como não aqueceria nem arrefeceria a vitória de qualquer outro dos candidatos. Quem se entusiasma com "Cavaco à primeira" fâ-lo da mesma forma que atribui toda uma série de motivos óbvios a vitória do Benfica na Superliga na última temporada. Ninguém sabe bem porque é que aquilo aconteceu. A diferença do Benfica para Cavaco é que o treinador do Benfica era pior e não sabia o que podem gerar as palavras "Insiste, insiste". Os outros candidato nem sequerem foram aos treinos de estratégia (mais "Resiste, resiste").

Esta tasca é plural, livre, aberta à opinião de todos. Até àqueles que acham que "Cavaco à primeira" foi aquilo que aconteceu, apesar de isso ser mentira.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

O que esta gente sabe...

É verdade, vimos no Odisseia. Tascas com TV Cabo, é o que é.

Estamos mais próximos do futuro, com John Hutchison e sua antigravidade.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Eurominas

O chapéu que António Vitorino usou quando falou com os senhores da Eurominas era do Estado. Era de palha, tinha uma tira vermelha a dizer "O Estado é o meu senhor" e acrescentava cerca de 15 cm de altura ao portador.

Barricado

Um padeiro de 59 anos ficou barricado 28 horas na zona do Sobral de Monte Agraço. Para o local foram mobilizadas a PSP, a GNR. Disparou contra um GNR portador do mandado de busca contra ele, feriu-o e barricou-se.

Por mais um parque infantil no Sobral, até nós nos barricávamos. Viva o Tide.

Viva la Presidenta!

Michele Bachelet Jeria, mulher de prazeres simples e competência conhecida, enfim, uma mulher normal, foi eleita presidente do Chile.
O mesmo país que tolera um velho ditador em prisão domiciliária dá agora o poder a uma mulher. Bom exemplo, dizemos nós. Está convidada.

domingo, janeiro 15, 2006

Não damos prémios

Somos pobres.
Não temos dinheiro.
Em breve teremos minis e tremoços para dar a todos vós, estimados leitores.
É esse o nosso prémio, é essa a nossa luta.
Deixar as tascas no sítio onde estão, fazer com que continuem a existir.

sábado, janeiro 14, 2006

Frases bonitas que mudam a vida de uma pessoa durante cinco minutos

"Mas eles são todos iguais" - Menino aloirado num filme em que L.A. era atingindo por lava, não se sabia bem de onde e toda a gente estava preta por causa do fumo. Lavadinhos, haviam de ser diferentes.

"Acabar com a pobreza, venho de favela (e patati, patata)..." - Seu Jorge, um tipo que deu um concerto na Aula Magna a 25 euros, com laivos de reunião de sambistas de segunda, veio da favela, agora é famoso, e a favela, pá?

"Foda-se!" - Gomes, depois de perder ao dominó belga

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Vou p'rá tropa para aprender a falar bem

Agora que ninguém vai à tropa por obrigação (ou agora é por um dia e só para alguns) o nível da linguagem mantém-se, pela boca de uma mulher:

"Ò Cerqueira, olhó bivaque, caralho!"

terça-feira, janeiro 03, 2006

Delírios da Brigada

Outro dia o Gomes, depois de perceber que ia ser multado pela Brigada Fiscal da GNR por não ter documentos ouviu da boca de um agente a seguinte citação:

"Eu conhecia aquele, sei que ele é Engenheiro, mas em serviço, não há amigos."

Viva a Brigada e os seus zelosos guardas. Se não fossem eles, quem mais nos faria rir?