domingo, junho 11, 2006

História do rapaz que se largava e dava saltos muito altos

Ricardo era um atleta do caneco. Corria os 100, 200, 300, 400, 400 barreiras e pronto não corria mais porque no fim ficava todo roto.
Grande atleta, começou no salto em altura. Saltava, record, saltava, record e assim sucessivamente. Ora um dia, um adversário desconfiado e mal intencionado decidiu inspeccionar-lhe o saco, qual controlador ante-"dopaige" e vê no saco do rapaz uma enorme quantidade de frascos de feijão-frade, assim como quatro pés de couve-flor do Pingo Doce, onde toda a gente sabe, sai sempre mais barato, até que no Minipreço.
Ocorreu também o caso que pela primeira vez, Ricardo não bateu record algum, já que passava a fasquia sem lhe tocar mas acabava sempre por levá-la ao chão. A multidão desconfiada gritava "Vai para casa! Vai saltar mas é para a cama com a tua mulher, ò fraquinho" e pronto, não gritava mais nada porque só o futebol é que desperta emoções e o Mundial começou agora. Que merda. Vamos ver os resumos de fim do dia, só com os golos. É como nas corridas de F1, os gajos andam ás voltas e depois o que dá pica são só as ultrapassagens.
Denunciado e condenado extraordinariamente por excesso de gases, Ricardo deu quinze dias depois uma conferência de imprensa: "Naquele dia, descontrolei-me e comecei a bufar-me também sobre a fasquia, um objecto bastante sensível que acabava por cair. Foi isso que aconteceu e todos os meus records a isso se devem. Aproveito para vos dizer que o feijão dá potência e a couve-flor suavidade na expulsão do gás. A todos, muito obrigado".

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