quinta-feira, março 30, 2006

A festa continua noutros lados



Quando não há eleições cá, o povo diverte-se a cuscar as eleições dos outros. Aqui temos a senhora dona Iulia Timoshenko a tocar o peito do envenado Victor, o par-maravilha da revolução laranja. Cá para nós foi ela mesma, grande vaca, a envenar o líder. Há gajas do carago e esta é parecida com o Zé. Castelo Branco, entenda-se. Gostamos da trancinha à volta da cabeça, dá ares de malucona do milho-rei nas desfolhadas, camponesa fodilhona, portanto. Temos também a versão mais Agatha Ruiz de la Prada, mas de leste, da mesma camponesa fodilhona. Pelos visto metia-se em negócios com a energia, era a vida dela, o que não invalida que fosse uma grande fodilhona. Aliás, mesmo depois de chegar ao governo, ajudou a foder a revolução laranja, o que a torna tão boa pessoa como até aqui a considerámos. Ainda assim, muitas avós deste nosso Portugal têm vestidos mais modernos que esta senhora.




Não queríamos também deixar de prestar homenagem a esse grande político capaz de não foder durante uma campanha inteira, mas com um destino marcado desde o princípio que é foder tudo no fim dela. Por nós o boletim de voto podia ser uma boneca insuflável, com vários orifícios, em vez de ser em papel. Grande, o boletim já é, por isso é só mudar o material.




E para que todos possam perceber melhor o que quer dizer "Forza Italia", deixamos aqui um pouco daquilo que nos inspira a escrever este post, sem insuflações ou falta de ar e com a certeza que a vida é azul, nem que o fiel conselheiro católico do candidato, o Sr. Ratzinger, diga que a vida é de outra cor qualquer. Azuuuul.

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