João, migo.
Devemo-nos ter visto umas duas ou três vezes desde o fim das chalaças nas aulas de português no nosso Ensino Secundário. Entretanto, resolveste fazer pela vida e trataste de estudar e sacar uns prémios. Acho indecente que nunca te tenhas oferecido para pagar um copo aqui aos simples.
A todos os leitores, uma partilha da alma. O João andou comigo no infantário e já era o maior. A porta da sala dos Pintaínhos abria-se e lá ia ele. Disparado, sacava uma folha, um marcador, umas paredes, uma casa, um telhado, uma chaminé. Pintar paredes, janelas e portas, ás vezes jardins e pessoas á volta. Já está. Uma casa. O João era o tipo que mais rapidamente fazia casas de toda a sala. Eu ficava a olhar, porque nessa altura achava mais piada a decifrar letras. Mas interiorizei o ritual dele, e como se vê, é mesmo inesquecível.
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