terça-feira, maio 30, 2006

O Paulo é que é valente

Há homens com coragem. Há homens que aceitam desafios difíceis. Há homens que são diferentes dos outros.

Paulo Morais é um desses casos de homem sem medo de morrer por vingança. A verdade dói, quando diz que há políticos avençados por empreiteiros, tal como soubemos por Emídio Rangel que há jornalistas avençados pela PT.

Que as pedras não lhe acertem nas (poucas) telhas de vidro do telhado da sua vida.

Área vocabular de pão com qualquer coisa.

Sande, sandes, assande, sandesse e assandesse.

segunda-feira, maio 29, 2006

Panos brancos em vez de bandeiras no dia 11 de Junho

Para que a Lusofonia não seja só uma treta.

Para que o Mundial de Futebol sirva para ajudar à paz dos povos falantes do Português.

Para que a visibilidade de um problema que nos dói seja a dor de todo o Mundo.

Por Timor Loro Sae, livre, pacífico e próspero.

Tirem as bandeiras das janelas e ponham no seu lugar panos brancos pela paz. E que os nossos jogadores e os de Angola usem faixas brancas ao peito dizendo: Paz para Timor Loro Sae.

segunda-feira, maio 22, 2006

Bandeira linda, constatação fácil

Se as gajas deste país gostassem muito de futebol, não faziam bandeira humana nenhuma e alinhavam mas era numa peladinha gigante no Estádio Nacional para aliviar dos treinos de futebol feminino. Esses treinos substituiriam os serões de marcha frenética e desengonçada de gajas fato-de-treino-sapatilhadas como as mães de muitos de nós e suas amigas . Que nos desculpem a rititi e a Luna e já agora, a Helena (bem gira) mas o gosto das gajas por assistir a futebol é a paixão cíclica mais parva que o Figo já inventou.

domingo, maio 21, 2006

A stripper que gostava de ter Amor

Marcineide era uma brasileira boazona que se rebolava bastante bem no chão e se esfregava de modo semelhante no varão do clube de strip. Babavam-se ao ver-lhe as mamas, resfolegavam quando passava a mão na púbis, entusiasmavam-se ao vê-la dançar ao som de músicas foleiras dos anos 80. Punham-lhe dinheiro na (pouca) roupa que trazia, Marcineide agradecia com sotaque baiano, "'brigada", soavam cuícas e bongós no coração dos endinheirados que a agraciavam.
Marcineide tinha muito Amor para dar. Gostava de se apaixonar a sério por um prestador de serviços de construção civil, para não pedir muito. Um homem que a respeitasse, que a levasse ao cinema e lhe desse flores, um homem que não visse uma implicação necessária em ser muito boa e ser ninfomaníaca. Nenhum a considerava. Excepto António. Esse levou-a uma vez a ver o mar. Depois quis foder. Marcineide gostava de ter Amor por uma vez.

(Post dedicado a todas as strippers que justamente não querem ser confundidas com prostitutas)

Máximas de Rua 7

C M Portimão, tirou o meu ganha-pão.

quarta-feira, maio 17, 2006

O gajo que tem um blogue sobre as malucas do Hay Fayve

Ide e vede, ele fez um blogue sobre as malucas do Hay Fayve. Insulta-as um bocado, daqui a pouco ainda o chinam. A blogosfera é linda porque é livre.

terça-feira, maio 16, 2006

Máximas de rua 5

Alguns viram-nos nascer, outros viram-nos crescer...
mas ninguém nos VIRÁ morrer.
No Name Boys
SLB NN

sábado, maio 13, 2006

Carago é russo. Ou seria caralho?

"Segundo o diário Kommersant Putin teria ficado descontente com o trabalho dos seus assessores e viu-se obrigado a fazer pessoalmente alterações ao texto, podendo esperar-se por isso "frases mais expressivas". Recentemente, ao abordar com os seus ministros o estado da indústria de transformação de madeiras, o Presidente declarou, na presença das câmaras televisivas: "Andam daqui para ali há tanto tempo e não fazem um carago [sic]. Esta expressão usada por Putin (ni khena) pode ter uma conotação ainda mais forte.

Público, Quarta, 10/5/2006

Quem não é do Norte, não sabe reconhecer diferença. Jornalista muito menos, carago.

O mundo acabou em Coimbra e a culpa é da Orxestra Pitagórica

O grupio da gaita alegórica, que todos os anos actua na Queima de Coimbra (a única do país porque o resto são semanas académicas, segundo os próprios) é sublime nas actuações. Estávamos a ver se fazíamos um comentário e dávamos uma pontuação de um a dez ou com estrelinhas como nos suplementos dos maços de papel que se vendem todos os dias nas bancas agora mais dedicadas à venda de artigos variados a eles associados. Decidimos fazer um comentário sério, mas assumidamente cinco estrelas. Os gajos não são um filme, são um DVD e para sermos mais específicos, se o tal precisasse de um qualificativo, eram um DVD do caralho.

Os gajos têm um CD que se pode comprar em qualquer lado que não sabemos onde fica, ou que se pode arranjar como toda a gente faz e vocês sabem do que estamos a falar. Os gajos fizeram três músicas novas e arranjaram um papel ao povo, com letras geniais e versos de piada fina como "Sempre em disputa - puta" na música A Queima Acabou. Apostam no empate na final do Mundial em Traumatismo Ucraniano e também cantam aos The Putado (s) (da Nação), o mesmo gajo que afirma Eu vou! nas Críticas do folheto Rock in Sarau, um folheto que como o DVD, é do caralho.

Os gajos tocam uns instrumentos que já o Max tocava em pequenino lá na Madeira, antes de haver 25 de Abril e das celebrações terem sido suspensas. Era um tempo de liberdades porreiras. O Max tocava adegofone (garrafas de vidro percutidas a golpes de pau), sinalis (sinais de trânsito gigantes a proibir o felácio e cunilingus simultâneo e as ultrapassagens), reco gigante (armário com prateleiras), reco pequeno (esfrega-esfrega de tanque), guitarrão, sanita (toca-se com a tampa), e cântarus (tocam-se com almofadas). Depois cada um dos pitagóricos tem um nome original como coça aqui ou cagão ou xixarro ou furunculo ou zandinga.

Os velhos também tocaram com os novos no fim do concerto.

Para terminar, fica aqui o pedido a esses gajos, se nos estão a ouvir, de nos deixarem reproduzir os seus mega-êxitos quando aprendermos a meter no secripete (não é strip, mas podia ser) do blogue aquela coisa que bota música. Só mais um cheirinho (salvo seja) de Pitagórica com Eu quero cagar!Eu quero cagar!Eu quero sentado, Eu quero deitado, Eu quero em pé.Eu quero cagar!Eu quero cagar!Eu quero cagar,Enquanto o cu tiver maré.

Olé, Pitagórica, Olé!.

quarta-feira, maio 10, 2006

Nas cuecas

Albertino Figueiredo tem selo. Martins da Cruz tem selo com carimbo, mas tem sorte que porque a filha deixou de ir ás aulas por ser filha do ministro. Tem tempo para lavar a roupa interior do pai.

terça-feira, maio 09, 2006

História do aminão que queria ser amissim

Era uma vez um aminão que gostava de ser apanhado pelos caçadores. Como toda a gente sabe, os aminões são bichos pequenos, roliços e engraçados que quando pressentem caçadores saem do seu esconderijo e gritam: "A mim não! A mim não!". Ora, havia um aminão que gostava de ser diferente e não fugia dos caçadores. Apanhava-os pelas costas e ás vezes, sodomizava-os enquanto exclamavam "Sim, sim, oh sim, a mim sim!". Os toureiros também gostavam de passear pela floresta à procura daquele aminão. Espetavam as bandarilhas no chão e punham-se à escuta do seu regurgitar peculiar. Os cabeleireiros faziam tudo por lhe arranjar o cabelo e pô-lo direitinho, particularmente para que os polícias não desconfiassem que o aminão tinha andado em loucuras com os camionistas que lá estacionavam as treileres. Então, farto de ser ignorado pelos companheiros aminões, o aminão diferente dos outros quis mudar de nome, não quis mudar de sexo porque tirar a pila não era de homem, não quis mudar de roupa porque os amigos dele gostavam do cheiro a suor e a cavalo e não pôs mamas de silicone porque essa merda já se via todos os dias nos filmes do Almodovar e amissim que era amissim tinha que ser verdadeiramente original e dizer coisas como "Até que idade pensas divertir-te?" ou "E os teus pais, já comeram fruta hoje? Não? Porquê? Eu cá para mim tu queres é que eu te sodomize, meu caçador de javalis, queres o meu zagalote?". E pronto. Na floresta verde, todos os aminões passaram a reconhecer aquele aminão como "O amissim", ao que os seus amigos respondiam "Oh sim, amissim!".


Orgulhosamente, estamos de volta ao mundo lindo da ficção.

quinta-feira, maio 04, 2006

Homem detido por exibir pénis em Fátima

Um homem de 39 anos, que aparenta ter uma deficiência mental, está indiciado por atentado ao pudor, acusado de ter mostrado o sexo a uma mulher de 25 anos no interior da Basílica de Fátima. A vítima estaria a rezar, quando sentiu algo encostar-se ao seu corpo, relatou fonte policial ao Portugal Diário. Ao olhar para trás, a mulher viu o homem com o sexo "à vista", desmaiando com o choque. A cena foi presenciada pelo marido da crente, que agarrou o suspeito. Questionado pela polícia, o acusado admitiu ter tocado nas nádegas da vítima, mas recusou ter-lhe mostrado o sexo.

Destak (4/5/2006)

quarta-feira, maio 03, 2006

Antagonismos de sempre

"Que os Troianos e os Aqueus de belas cnémides há tanto tempo
sofram tanto por uma mulher assim, ninguém pode censurar.
Se olharmos para ela, infunde temor sua parecença com as deusas
imortais! Mas, apesar da sua beleza, que embarque nos navios,
que não a deixem aqui para castigo nosso e dos nossos filhos."

Ilíada, de Homero, Capítulo III, parte sobre "A beleza de Helena", versos 156-160

E agora, algo completamente diferente:

Certo dia, foi convocada uma assembleia com todos os animais da Selva. Disse o leão, rei dos animais:
- Vamos fazer uma grande festa. Vamos ter palhaços, trapezistas...
- Eu quero é gajas - gritava o sapo, aos pulinhos.
-... malabaristas, contorcionistas...
- Fogo, pá, eu quero é gajas.
-...e grandes barris de cerveja para todos. E digam a esse animal verde e baixinho para estar calado porque estou cansado de o ouvir.
- Que se lixe o crocodilo! Eu quero é gajas!

Moral da história: ou se é grego, ou se é sapo.

Máximas de rua 5 (Time for Mephisto)

"São as horas do diabo. Um rapaz zangou-se com a namorada e atirou-se da 25 de Abril. Teve sorte, caiu em cima de umas chapas de zinco."

Um dia destes voltamos à ficção

Em breve voltaremos à ficção dos primórdios deste blogue. Dixit.

O BES, o Mundial e as Gajas ou Temos mulheres, temos equipa

Nada como juntar uns poucos de ódios no mesmo post. Á custa do cartão T, Cristiano Ronaldo diz "gaselina" e "ponts". É fixe, fica bem, adoramos-te Cristiano, dás-nos vontade de rir isso dá-nos sentido à vida. Depois, Fátima Lopes, Rita Salema, Luciana Abreu e Rita Andrade dizem-nos que vale a pena acreditar na vitória, que a selecção é a melhor do mundo e que as gajas hão-de levar os nossos craques até à taça. E a Paula, pá? Ninguém tem vergonha? Mais bonita ainda é a concepção Mundial-fadinho, que dita que havemos de perder na final com o Brasil. O equivalente a Espanha perder com o México na final, mas alguém ouve um espanhol a dizer isso? Ou a Inglaterra perder com o EUA. Se se metem mulheres destas ao barulho, vai dar merda. Elas são demasiado boazonas para o Ricardo não ficar a olhar-lhes para as mamas em vez de olhar para a bola. Ainda bem que não gostamos do futebol sem bola da ribalta da fama. Nem de bancos. Vivam as gajas.

segunda-feira, maio 01, 2006

Cordão automóvel

A GALP não pára de nos surpreender com as suas iniciativas pró-selecção. Essa empresa portuguesa cuja realização permanente de maior dimensão conhecida é o aumento do preço dos combustíveis e o consequente aumento do custo de vida global (valha-nos o juizinho da OPEP)vem desafiar os portugueses para participarem num cordão humano daqui à Alemanha. A pé? Porra. Ao menos paguem a gasolina para o povo ir de carro. Sossegai porém, gente pobre do povo. O cordão é só virtual, com bonequinhos. Só não percebemos porque é que o Quaresma não tem aquele aspecto aciganado que o caracteriza.