Natal sem T2

Maria e José não tinham T2 e tiveram um bebé, num tempo em que os bancos ainda emprestavam dinheiro aos filhos dos administradores sem que pudesse haver grande estardalhaço.

Fiquem com um clássico.

Coisas que me dizem 3

Na fila das compras, na ansiedade de comprar tudo:

-Há pessoas que não têm educação...

Parece secundário, mas não é (um post vindo de Bali)

Sem as palhinhas e o bafo quente da vaca e do burro, ainda gostava de perceber como é que o Menino ia aguentar vivo numa era sem aquecedores ou cesarianas. O presépio é CO2 free.

Conheço um desses, ò Marretas!

Estamina tem ele. Rijo e de riso desfasado com as graças. Por vezes suspenso do nada da seriedade das conversas. Ex-Ranger e também dá aulas.

Objectivo: Q e W

Não tenho amigos nas letras Q e W do meu Hay Fay. Quirinos, Wandas, Waldires, Quintinos e outros que tais, porque ainda não me adicionaram? Aposto que estão todos nos K e nos V. Vítores, e que tal mudar isso para Witor?

Que aflição. Ainda não atingi objectivos realmente importantes.

Bater e fugir

Os acidentes com o automóvel acontecem todos os dias. O que não acontece com a mesma frequência é ter um deputado com a imunidade levantada por ter batido e fugido por recusar-se ao teste de alcoolemia invocando essa mesma imunidade. Há deputados parvos, não há?

Nota: Esta é a mensagem 401 do haminisetremocos.blogspot.com

Os maiores do mundo são os meus amigos #6 (Mulher de pau na mão)

Posso garantir que Cláudia Rego, para além de ser bem mais bonita, tem também melhor conversa do que a que ganhou lá o troféu.
Jogar hóquei em patins feminino não é para qualquer uma e fazê-lo bem ainda é mais difícil.

O Dia D

Há uns poucos de anos que se celebra neste dia 25 de Novembro, aquele que foi o dia D do pós-Revolução dos Cravos. Alguém passou melhor o Natal e para quem não o celebra, tanto faz passá-lo melhor ou pior. Deve ser porque os comunistas não triunfaram na contra-revolução armada que hoje sou opositor do uso das armas e se fosse obrigado a ir à tropa, seria objector de consciência. Nem acho que Cunhal tenha alguma vez na vida sido libertador de coisa nenhuma no pós-revolução. Fui duas vezes à festa do Avante e gostei muito. Nem assim me convenceram.

Os maiores do mundo são os meus amigos #6 (Querido Che)

Olha como ela cresce, a Patrícia. Angelita.

Máximas de rua #12

Bacalhau love Marina.

Coisas giras #4 (Raios partam o Alouín)

... porque hoje é dia de São Nunca. À tarde realizar-se-ão muitas das promessas da Humanidade.

Salvem el Cabanyal

Salvem el Cabanyal, en valencià. Contra l'especulaciò.

Dedicatória a José Socrates

Obrigado pela sua atenção, Sr. Primeiro-ministro. É só para dizer que quando me manifestar ou criticar a sua acção governativa, fá-lo-ei sempre pela Positiva. É a minha prima, Joana Augusta da Silva Antunes Positiva. Uma insurrecta comunista.

Os maiores do mundo são os meus amigos #5 (Angélica P.)

Pronto, são coisas. Enquanto não alcanço o estrelato, divirto-me no bota-abaixo aos outros. Isto é tudo inveja, é o que é. O que eu queria era ter namorada com quem passear na rua e não tenho e por isso passo o tempo todo a observar a vida dos dos outros.

Não é o que faço com a vida da Angélica e do seu ai-jesus, o Nuno S. É engraçado porque nos programas de televisão da TVI eles ficam com nomes seguidos de letras. Eu por exemplo, gostava de ser o Luís X. Xis é nome de revista e pronto, lá se foi outra vez o meu anonimato, ando a ficar homenzinho e a assumir-me. Achei engraçado que os considerassem "giros a dançar já que são criativos e muito orgânicos" e que tenham ambos "um sólido background familiar". É jeitoso ter uma background, mas melhor mesmo é ter um backyard no T2 onde podemos viver os dois com vista para o mar e um jardim (lá está, é um garden, não é um backyard). Também é interessante perceber que ela gostava de ter um um ginásio com ele, mas ele quer ter um próprio. É o que lá está escrito.

E o T2, caramba, o T2? Alguém me dá um T2 para eu viver sozinho?

Força Angélica, dá-lhes com essa timidez suave e doce. Há quem governe países dessa forma. Vê lá se ganhas uns trocos, e te vens embora para casa trabalhar. Menos poesia e mais trabalho, se faz favor.

Coisas giras #3 Parental advisory (o adultério e a homossexualidade)

Há dias fiquei a saber que para alguém que me é próximo é preferível ser-se heterossexual adúltero do que homossexual fiel. Digam isso à OMS e ao corno.

Free Burma

Preocupação

Estou preocupado com o futuro político do PSD em particular e de Marques Mendes, em geral. A minha mãezinha pariu-me em 1983 e descubro a cada passo que sou um liberal de esquerda, que não é o mesmo que libertário.

Coisas giras #2

Tenho a mania de falar de pessoas que conheço para ajudar alguém que não as conhece a entender aquilo que estou a dar. É um pretensiosismo pessoal, mais pessoal que o da Luna.

A FPF e Scolari

Os portugueses, as sondagens, Scolari, a reprovação da má atitude, um povo piedoso que se arrepende como o seleccionador nunca fez. O raio que o parta.

Falar de gajas #2

"Vou despir-me" disse ela.

Comenta ele , que ouviu o mesmo que eu: "Vai despir-se, está com calor".

Respondo: "Não ligues. Ela não disse aquilo que tu pensas. O teu poder de sugestão é muito menos errático que o dela".

Piadas sobre a Maddie

Para quem aprecia o bom humor negro, aqui deixo um link para piadas sobre o assunto.

Subtilezas do apelido Vilas Boas

António Manuel Ferreira Vilas Boas. Pode aparecer numa lista ordenada com nome e apelido António Boas.

Joana Andreia Silva Vilas Boas. O mesmo, Joana Boas.

Tese 10 sobre o caso Maddie

Se "O Crime" não noticia sobre o caso Maddie, então o problema é de fácil resolução. Repare-se por exemplo no duplo infanticídio e suicídio do Bairro de Santiago em Viseu, com uma mãe deprimida a cortar pescoços com uma serra eléctrica. Isso sim, é um crime de difícil de resolução, em particular para a Comissão de Acompanhamento de Crianças e Jovens respectiva.

Tese 9 sobre o caso Maddie

Se eu fosse dono de um tablóide português ou britânico, vendia versões com Maddie e sem Maddie.

Placagem

Fiquei rendido ás evidências quando vi os jogadores da selecção portuguesa de rugby a cantar vivamente o hino nacional na estreia em fases finais do Mundial, enquanto alguns dos jogadores soltavam uma lágrima.

Tese 8 sobre o caso Maddie

Com os panamás na cabeça, as crianças só fogem em direcções contrárias à posição do sol. Com bonés, fogem para qualquer lado. A menina foi à praia e perdeu-se no meio do mar. O ursinho esconde, na verdade, um panamá dentro com cheiro a bicho morto porque nunca foi usado.

Obrigado Rita por esta maravilhosa pista.

Sou amigo da Maddie...

... no Hay Fay. Não vi lá o pai nem a Kate nos amigos dela.

Tese 7 sobre o caso Maddie

Alguém viu os amigos do casal McCann a acompanhá-lo em randonée? Em quem não passeia e assobia, não se confia.

Tese 6 sobre o caso Maddie

O mediatismo dos McCann justifica-se só porque Gerry gosta de ver a esposa nas capas de jornais.

Tese 5 sobre o caso Maddie

A dona Emília que limpa as escadas cá do prédio diz que tudo isto não passa de um equívoco porque as pessoas quando vêm de férias, não vêm para arranjar problemas, não é?

Tese 4 sobre o caso Maddie

É agora que rebentamos com eles. Havemos de vingar a humilhação do mapa cor-de-rosa e a contratação do Mourinho. Força nisso, malta.

Tese 3 sobre o caso Maddie (antecipando piadas catárticas)

Os pais tiveram fomeca de fim de férias, lisos com as jantaradas e apostas no casino e encarregaram o senhor José do talho de esquartejar um cabritinho esfolado que tinham comprado em Monchique. Depois, alugaram um carro e foram comê-lo para longe porque não queriam partilhar o pitéu com mais ninguém.

Tese 2 sobre o caso Maddie

Anda toda a gente a ver se distrai as atenções do Darfur, onde há muitas mais crianças em situações difíceis, mas não tão apaixonantes.

Tese 1 sobre o caso Maddie

O senhor Murat é o malandro.

Galegadas 3

Ferreira Fernandes deve ter certamente comprado muitos caramelos El Caserio e achado que aquele é o o genuíno caramelo de Badajoz. Muitos foram também os espanhóis que me garantiram
ser em Valença do Minho que se compram as melhores e mais baratas toalhas de todo o Portugal. Falo de levantinos, não propriamente de galegos.

Ferreira Fernandes fala de linguística como poderia falar de geradores eólicos, de pastéis de carne com brick ou da última colectânea reinventada de Mozart no sopé do Kilimanjaro. Percebe pouco. Fazer uso de uma língua hipoteticamente nobre não invalida que o seu utilizador faça suposições desinformadas. Como afirmar a nobreza da sua língua em relação ás outras. Como dizer que o espanhol deixou de ser ensinado como devia no País Basco e na Catalunha. Como referir-se a Cabo Verde nos mesmos termos em relação ao Português. Como falar da I divisão mundial da línguas.

Amigo José, tu que por vezes me lês, fala-lhe da complexidade do mosaico regionalizado de Espanha, da importância do bilinguismo e explica-lhe porque ensinas português em Mérida.

Além do mais, qualquer hino é extremamente nacionalista. Senão, não era hino.

O broche

Acrescento mesmo mais, "Se fosses joalheira, fazias-me um broche". Porque há senhoras com inegável talento para o adorno, o acessório, o objecto auxiliar potenciador de beleza.

O blogue da Maddie

A menina não sabia escrever, mas o paizinho acha que dar dicas ao povo sobre aquilo que fez todos os dias é giro. Eu também tenho este pequeno pasquim, mas nem sequer tenho filhos, muito menos sou tema de capa de jornal todos os dias.

Boneco da Maddie

Alguém que inventou um belo negócio antes mesmo de o negócio ser o que era. Aproveite amigo, aproveite.

Como esta só há uma, a Plástica e mais nenhuma

Senhoras e senhores leitores, a grandiosa Banda Plástica de Barcelos. Porque a forca e histórias semelhantes, não tiram alegria ao povo que se agiganta quando aproveita tubos de fio para fazer instrumentos.

Table posts 6

Devo confessar que a publicação deste post foi motivada por alguém especialmente atento à problemática da saudade junto das comunidades emigrantes na França. Ora, porque um digníssimo leitor se encarregou de consultar termos que o trouxeram a este pasquim da blogosfera portuguesa, não posso deixar de dedicar este post a esse leitor e à Rita.

Chora, chora, linda chora.

É da TV Cabo?

Sentido de Amor, um espectáculo de João Negreiros. Imperdível.

(com a Tia Urina, o Tio Fezes, A vida não é ir ao shopping, o Urinol, Interferências e outras pérolas)

Papéis (o círculo vicioso)

Tenho que ler uns papéis para preencher papéis e arranjar um emprego que envolva ler e preencher papéis.

Coisas que me dizem 2

Môr, lindo. Chamam-me assim, pronto. É o marquetingue personalizado das peixeiras, floristas, vendedoras de feira e praça em geral. Mas se algum dia for verdade, as minhas leitoras que me avisem.

O post que faltava sobre o caso Maddie

O melhor que o caso Maddie trouxe a Portugal foi Kate McCann. Gostava de saber o nome de solteira desta senhora. Enquanto não a raptarem também, não serei suspeito. Um homem pode admirar as estrelas da televisão, não pode? Aqui, aqui e aqui. Acho-lhe graça, pronto.

Red Bull Air Race sem Red Cross

Preocupa-me o facto de a Cruz Vermelha Portuguesa não estar presente na Red Bull Air Race, no Porto. As insolações, a desidratações, tropeções, entorses, entorses, feridas e borracheiras serão tratados pelos Serviços de Protecção Civil do Porto e Gaia. Depois, há o capital publicitário do spot giro que seria fazer trocadilhos com o Bull e a Cross, que são ambos Red. Toda esta minha preocupação é devida ao facto de eu nem sequer querer ver aquilo na televisão. Sou generoso porque estou preocupado com os outros.

Uma canção do emigrante

Motivado pela evidente presença de portugueses residentes em França no mês de Agosto, gostaria de referir uns singelos versos que me foram transmitidos por alguém que participou numa peregrinação de emigrantes portugueses. Cá vai quadra:

Sou português emigrante
Chora, chora, linda chora
Vou emigrar p'ró estrangeiro
Chora linda, que eu vou-me embora

Falando de treinadores

Preocupa-me o futuro de Scolari porque ia agora começar a tentar entender as iniciativas patrioteiras da bandeira à janela e as gajas que só gostam de futebol quando a Selecção joga. Pronto, se não formos ao Euro2008 não faz mal. Há mais sossego.

Se o Benfica fosse um clube de futebol a sério...

... o seu presidente começaria desde já a readmitir a possibilidade do regresso de Fernando Santos, caso Camacho não consiga o acesso à Liga dos Campeões. Mais sério ainda seria marcar um jogo de treino contra os Pastilhas (os do Figo, ou outros com malta dali da zona) e colocar de forma clara a meta dos quinzazero a Camacho. Sem os quinze, Camacho na rua. Ainda bem que não sou benfiquista nem gosto de futebol.

Ntinu Wen

O que há mais neste país são forcados com nomes normais. Ntinu Wen (desconheço-lhe a origem) é cara do Aposento da Moita, no activo há 14 épocas, com o número 44. Eles também têm um blog.

Coisas que me dizem 1

É conhecida e reconhecida a postura solícita das empregadas de balcão das pastelarias no vulgar:

- É para levar ou para comer agora?

- Olhe menina, se não se importa, o pastel é para pôr num guardanapo e o pão que lhe pedi num saco.

A bem da objectividade, porque ninguém tem que saber quando como ou dou a comer aquilo que compro.

Sim, estou a par

Não me chateiem. Se o Moita Flores é pago para opinar sobre o caso Maddie, todos os dias da semana, em vários órgãos de comunicação social, eu não sou. Pouco me importa a crise nos fundos de investimento imobiliário nos EUA. Tenho-me apercebido que o Simão Sabrosa não fez a melhor opção da vida dele quando mudou do Benfica para o Atlético de Madrid. Sei que o artigo em português na wikipédia sobre o Sócrates foi alterado pelo gabinete dele.
Desculpem, mas o telefone está a tocar e eu estou de férias.

Table posts 5

Cuspir, dar uma queca, jogar à bola, fumar droga, fazer buracos, atirar lixo, ouvir música aos berros, fazer botellón, fazer sessões de grass sliding, mijar, matar caça grossa sobre a relva pode merecer multa.

Quem estuda sobre um "césped ornamental" está sujeito a coima. Mesmo que até agora não a tenha pago. Dedicado à Paula.

Vêm aí as frãonsezas

Irresistível. O melhor reggaeton para celebrar as vancaces de 2006. Grunhos, álcool, rancho e amigas q.b.

Je t'aime, Paris de França. Michel, vien ici.

Medeski, Scofield, Martin and Wood

Fui vê-los ao Palau.

Porque não saladinhas?

Alguém me disse que os alfacinhas se chamavam assim porque não têm tomates.

Amanhã é que é!

Tenho estado a dissertar para entregar amanhã.

Outras cargas

O Há minis e tremoços agradece ao Clube da Carga a honra de estar ao lado de tão importantes blogues como o Mar Salgado, o Geração Rasca, o Blogotinha, o Aspirina B, A pipoca mais doce ou Crónicas das horas perdidas. Obrigado.

Grandes questões que dividem o mundo 5 (Falar de gajas)

Completamente. Quem não sabe o que é ter mamas, não pode saber o que é tê-las inchadas. Ainda me hão-de explicar que tipo de sensações provocam as mamas às suas portadoras no dia-a-noite. Dois universos com um canal ao meio, suponho.
Há quem corte a barba com máquina, deixando um leve toque áspero mais ou menos elegante mas sem dúvida, muito menos agressivo porque não tira bifes.

Chamar nomes ao primeiro-ministro

Estou bem mais curioso que os Marretas em saber o que me pode acontecer se chamar nomes ao primeiro-ministro na DREN. Noutro lado qualquer, parece não haver problema. Saúde-se a inteligência do juiz que entendeu que o professor Fernando Charrua (para estar na DREN, é porque não dá muitas aulas, logo, não sabe muito da vida e do que é isso de insultar) não chamou nomes à mãe do primeiro-ministro. Ainda assim, no lugar da senhora, exigiria um pedido de desculpas, não vá o diabo tecê-las.
Será que dizer que o primeiro-ministro gosta de meter o cocó para dentro dá processo? Charrua é do PSD. Eu não.

Tudo gente boa (weblogs killed the newspaper stars, again)

Antes das manchtes de todos os jornais locais, este blog amplifica primeiro a notícia de que o jovem agressor do presidente da Escola de Direito da Universidade do Minho é de Barcelos. A protestar assim contra Bolonha, quando acabar a licenciatura ainda se atira ao rio. A gente boa também gosta de sensações fortes.

As aulas acabaram

Mas há no Youtube um vídeo de uma aula de inglês da Escola Secundária de Barcelinhos. A que tem melhores resultados nos exames do Ministério da Educação. Enquanto não houver filmes de violência contra professores, saúda-se a aplicação das TIC à gravação de aulas. Para os alunos não se esquecerem da matéria, como é evidente.

Crónicas de El Cabanyal 7

Ahí está el San Juan, la barbacoa, la clochina, el picnic en la playa, el plato blanco de plástico. Madre mía, que no llegan las hogueras para que yo pueda quemar la leña de mis tópicos que más faena me dan.

Grandes questões que dividem o mundo 4

Do grande grupo de pessoas que "vão às termas" (homenagem ao meu amigo DCR)há as que ficam com grãos de areia agarrados à pele e a fazer comichao e outras que perdendo as chaves das algemas, ficam agarradas ao ferros da cama até chegarem os homens das chaves do Areeiro.

Com sabor a coentros.

Deisas do costino

No casório de amanhã, a menina das alianças é filha de pais divorciados.

Cartas a Mari Puri 13 (La orxata africana)

Querida Mari Puri:

Los valencianos son gente que crece porque merienda mucho menu orxata+fartons. Pero algunos más metidos en el micro mundo que es la huerta de Alboraya se quedan así menuditos y con poca aptitud para los enfrentamientos físicos más duros. El problema es la chufa, que es menuda y como consecuencia, los niños no pueden crecer mucho. Los gordos comen mucha calabaza asada, claro.

Pero hablando del hambre, la gente siempre se aventura cuando el dinero hace falta. Y una pregunta legítima es: joder nano, porqué cojones solo crece la chufa en Valencia. Ya está. Si hubiera tiendas vendiendo la bebida que se prepara chafando chufas (en inglés tigernut, impresionante, imponiente, que respeto, eh?) en agua ella se podría llamar McChufa, por ejemplo. O Don Carrión. Un hombre se cambia la vida por la chufa y por el dinero. Y se monta un negocio de importación de chufas desde África. Sin querer saber de las buenas de las normas europeas que logicamente protegen la chufa valenciana. Ya hablaremos cuando crezcan las fincas. No las de chufa. Las otras, de ladrillo, a ver quien va a beber de la Africana.

Tinky-Winky vs Jaroslav-Lech

É grave, é muito grave investigar se o Tinky-Winky é gay. Até porque também é bastante abichanado ter gémeos a presidente e primeiro-ministro. Assuntos de estado: ò maninho, achas que proíba o teletubby roxo que traz carteira? Os meninos dizem que ele é paneleiro.

Galegadas 2

Dulce Pontes, auto-intitulada galega do sul, vem a Espanha dar concertos. Nem tudo o que é português com projecção internacional é bom. Muito menos quando se buscam este tipo de oportunidades de apropriação e suposta vanguarda da cultura de dois povos.

...

Estou meditabundo.

Blog com tomates

Felizmente, não fui nomeado para Blog com tomates. Chega-me ter um blog com minis. E tremoços. Uma trabalheira, ter que nomear outros blogues. Além disso, eu não seria bom juiz porque não leio muitos. Além disso, esqueçam lá essa parte dos direitos fundamentais do ser humano. Além disso, se a blogosfera fosse um galinheiro, não me agrada o arquétipo do poleiro. Muitos menos, o do pedestal. Contudo, perdoo a todos os que se metam nesses negócios.

As noites

Ontem à noite abateu-se sobre o firmamento uma borrasca eléctrica bastante potente sobre os céus de Valencia. Inesquecível, como as noites de verão da MissPearls ou como a viagem que fiz de cacilheiro no domingo desde a Trafaria até Belém,

Não é que ela precise, mas...

... isto não é só botar a baixo os blogues e as rubricas dos outros. Há que reconhecer que eles (ela, no caso) também são capazes de nos mostrar coisas boas. Can't get enough, Nouvelle Vague com Moby, no blogue da pipoca.

Se calhar ainda me apanham mais depressa

Até agora não disse nada sobre a licenciatura do Sócrates porque o assunto interessa-me tanto como as mamadas da Lewinsky ao Clinton ou as borracheiras de whisky do Fernando Reis. Ou seja, pouco, muito pouco.

Grandes questões que dividem o mundo 3

Nos álbuns de casamento, há pessoas que são fotografadas empunhando talher com comida à porta da boca, outras que recebem disparos de diafragma e ficam perfeitas.

Para que serve o cartão único...

... para chamar a polícia mais rápido, porque os criminosos são identificados mais depressa.

Teoria das sucessões

Se depois de ver Camarón, chegar a casa ver o White Rapper Show no VH1 só tem um qualificativo: ascoroso.

Grandes questões que dividem o mundo 3

Há gente que usa boxers, lingerie, roupa interior, cuecas. Há também os que começam por vestir-se com umas trusses.

Cartas a Mari Puri 12

Querida Mari Puri:

Este fin de semana me he metido un cierto espíritu en las venas. No, no me he pinchado con nada, no te preocupes. Solamente he descubierto que la única mascletà que se puede ver sin el peligro de ataques de demofobia es esta de la fiesta de la Virgen de los Desamparados, ocasión en que todavía se nota una cierta resaca fallera. No, no me refiero a la voz grave de Rita Barberá ni a la belleza ex-fallera de la odontóloga Elena Muñoz Carpi, ni al estilo tonto-chic de Jorge Juan. Es la gente que celebra la nostalgia fallera, no la Virgen. Despues de la ofrenda en que toda la fallera llora, hay que seguir con la fiesta.
Hay ciertas cosas que solo pueden pasar en suelo levantino, el que ha creado la paella. Como los toros, Marí. En particular, como los picadores pinchando miles de veces al toro. Como las falleras mayores infantiles, como la Virgen celebrada con emoción por los políticos, como el reflejo metálico, que quiere ser oro, pero no puede, Marí.
Por todos estos acontecimientos siento envidia de la señora Rita, pero Rita Barata Silvério, que además de tener mejores toros, tiene un alcalde que es portada en revista gay. Ella que ademas de feminista, es prohumista y no tiene que soportar sucedáneos de Fátima acompañados de masclets, tros de bac y tracas. Pero no es envidia mala.

Ave Mari. Mari Purí. Un beso, guapa.

Has dicho Cup, Uno?

America's Camps. Fórmula Camps.

Afinal não é vulgar, é para achincalhar

A rubrica "Quem quer peras, não sobe à pereira" serve para achincalhar, que parece ser tocar chincalho (chinquilho é um jogo), mas não é, o que torna tudo muito menos interessante. Logo agora que podíamos começar a fazer música com o assunto.

Odds

O nome do novo blogue da M.

Cabanyal, 30 grados

El calor reprime la voluntad de hacer cosas del hombre.

Festival da Eurovisão

Apanhei um anúncio na RTP Internacional a pedir aos portugueses na Suíça para votarem na Sabrina, umas das mais boas das concorrentes, que promete dar-me "oceanos de trenura" "a lua, o sol e o mar". Fiquei receoso, pareceu-me umas das irmãs Madruga. O Emanuel acabava o anúncio.
O Melo D tem barba, mas a tipa que canta com ele também merece o lugar da Sabrina. E outros todos também, mais ou menos. Como não é para ganhar...

Jorge Ondo, el bombero del Desafío Español

La manifestación de honor a un hombre que ha sido bombero antes de entrar en la America's Cup. Y quizás vuelva a serlo después del final.

IX Portes obertes en el Cabanyal

Porque estos señores se lo merecen, El Pais les ha dado destaque:

¿Se acuerdan ustedes de Justine, aquella muchacha misteriosa que Lawrence Durrell iba persiguiendo por las calles de Alejandría? Ninguna novela ha conseguido reflejar con tanta intensidad esa clase de sugestión que acaba convirtiendo una ciudad, con sus esquinas y sus laberintos, en una deriva del alma. El distrito de Acton, al oeste de Londres, es otra prueba de cómo la literatura puede convertirse en urbanismo. Por ese barrio con olor a colada de lavandería caminó una noche sin rumbo fijo el personaje Edgard Darnell. Gracias a la pasión por el callejeo insomne, este rutinario y aburrido funcionario de la City se transformó de pronto en un soñador. También Pessoa dejó de ser un escribiente gris para convertirse en poeta mientras caminaba por el Chiado. Fueron muchos los que construyeron su propio cosmos de la ciudad con los vagabundeos de cada día, subiendo y bajando de los autobuses, frecuentando los cafés, comprando el periódico en el quiosco de la esquina.

Una ciudad no es una sólo una red de infraestructuras ni de grandes edificios caligráficos que proyectan su vanidad como el estanque de Narciso, sino el cañamazo íntimo de los barrios que la cosen por dentro. Para entenderlo no hace falta sucumbir a la nostalgia. Hay capitales que han logrado conquistar el escaparate de la modernidad sin vender su alma al diablo. Han crecido de forma orgánica asumiendo cada poblado periférico. En ellas el pasado y el presente se dan la mano sin necesidad de acuchillarse por la espalda. Pero hay otras ciudades que se niegan a sí mismas, como Valencia que ha vendido por treinta monedas su barrio más emblemático. ¿Se imaginan ustedes que el Ayuntamiento de Lisboa metiera las hormigoneras en el corazón de la Alfama? ¿O que Londres diera la espalda a Chelsea y a Bloomsbury ¿O que Praga entregara a las inmobiliarias los callejones de Mala Strana?
Es lo que sucede aquí, donde el desarrollismo hortera de las autoridades obliga a los ciudadanos a una resistencia numantina como la que protagonizan desde hace meses los vecinos de El Cabanyal. No hay otro barrio más encarnado en la Historia de la ciudad. En sus calles se levantaron barricadas, se nutrieron de ironía los sainetes de Escalante y Blasco Ibáñez escribió Flor de Mayo. Su luz brilló como limaduras de oro en los pinceles de Sorolla y se fue entibiando con una penumbra sensual de puertas abiertas y camas medio deshechas en la cámara del fotógrafo Agustín Centelles. Desde aquí cada mañana al despuntar el alba, las pescaderas llevaban sus capazos de rape y salmonetes al Mercado Central en tartanas adornadas con banderas de la CNT y estandartes de la cofradía, como corresponde un barrio republicano y anticlerical, pero devoto hasta el tuétano del Cristo del Mar.
Si se descuartiza este poblado marítimo, Valencia habrá perdido para siempre su lugar en el mundo. No me refiero ahora al plano urbano, sino a otro plano superior, al que pertenecen todas las ciudades que queremos, con olor a pan y a colada recién tendida como la canción de una lavandera del Grao. Porque antes de quedar definitivamente sepultadas bajo un bombardeo de cemento armado, es en el corazón de sus habitantes donde las ciudades se juegan la supervivencia. ¡Salvem el Cabanyal!

Susana Fortes

Mandaram-me um email...

... com o lançamento do novo site da JSD Barcelos num bar. Podia dizer que não costumo ir a bares, mas a verdade é que não gosto da JSD Barcelos. Principalmente porque como todas as jotas, esta é mais um lugar onde se faz política em ponto pequeno. No sentido qualitativo, claro.

O tal canal

Adoro a tua voz, a tua escrita a tua oral.

Cozinho para o povo

O povo tem direito a um pouco de cozinha. Com muita paprika, by Oliveira Casca.

Só por causa das cócegas 2

Não contribuirei para o crescimento do grupo das pessoas que não pertecem ao maior grupo do Hi5. Para além de termos aspirações a recordistas, também temos muitos que são do contra.

Música para todas as ocasiões

Para dar um tom mais ou menos sério e reflexivo ao momento. Adiemus da Enya. O original. O resto são audiocópias com variações vídeo.

Preocupações comuns

A depilação feminina, pela pipoca. Aposto que estes senhores partilham da mesma inquitude.

O tremoço é uma iguaria fina

Isto sou eu a lincar para outros blogues a ver se faço amigos com as conquilhas. O leite condensado não pode ser considerado uma iguaria fina porque é processado na indústria. O que é bom, nasce pronto.

Grandes questões que dividem o mundo 2

Há gajas que engolem, outras que não o fazem, outras que perguntam: o que é que faxo co ixo?

Grandes questões que dividem o mundo 1

Há pessoas que limpam o rabo a pé, outra sentadas, outras (são muito poucas) que o fazem a meio-meio.

Cartas a Mari Puri 11

Querida Mari Puri:

Te escribo para que sepas que soy un hombre sensible, que a veces pienso en nada, pero que me rasco los cojones cuando necesario. No hay Carmen Posadas ni Brizendine que me digan que la testosterona reduce el sector cerebral de la parte emocional. Hablar más no es sinónimo de sentir más ni extraño a tener pene. Los hombres son variados, afortunadamente, pero tampoco estan en una esquinita cerrados en sus características de articulista mujer o de Marie Claire. Mari, me gustan más las cojonudas. Mañana me cortaré le barba. Es que no todos los hombres nos afeitamos.

Circuito café teatro en el Veste atro o Ves Teatro...

Hola mis amores, en micoño tengo flores.

O Parque de Campismo da Caparica poderá ir para lá?

Nuno Cardoso Santos, astrónomo português, descobriu com a sua equipa um planeta com condições semelhantes ás da Terra. Ver o por de mu Arae em vez do Sol deve ser muito mais giro.

Flor Liberdade
Fogo Imaginação
Força Unidade
Arte Revolução

Viva a Revolução dos Cravos!

As revoluções podem fazer-se com flores, sem sangue e sem espadas.

Porque hoje é dia de festa... Viva o poder popular!

As sete mulheres do Minho
mulheres de grande valor
Armadas de fuso e roca
correram com o regedor

Essa mulher lá do Minho
que da foice fez espada
há-de ter na lusa história
uma página doirada

Viva a Maria da Fonte
com as pistolas na mão
para matar os Cabrais
que são falsos à nação

(se alguém da direita, da esquerda, do centro, de cima ou de baixo tiver alguma reclamação a fazer pelo teor revolucionário deste post, que mande um imeile)

Que se lembra da Ana Sofia Campeã?

O Humberto Bernardo, nos Principais, deve ter feito figurinhas jeitosas a apresentar esta rapariga quando ela era ainda jovem. Um tesourinho deprimente?

Falar de gajos 3

Por aqui se comprova que a culpa da qualidade das fotos publicadas também é de quem as deixa publicar.

Só por causa das cócegas

Não contribuirei para que o maior grupo do Hay Fay seja um segundo Hay Fay dentro do Hay Fay.

America's Cup RR1 - 2

Hoje, houve vento outra vez.

Galegadas 1

Quem disse às Faltriqueira que a Maria da Fonte tinha pistolas na mão para matar os cabrões que são falsos à nação (02:03)? Os Cabrais meninas, os Cabrais.

America's Cup RR1

Y al quinto día, el viento ha llegado a Valencia.

Falar de gajos 2 (vidrinhos de cheiro)

A cada um, o seu tamanho de mamas, pila e rabo e felicidades com os apêndices alheios. É vulgar, é corriqueiro ostentar o calendário na oficina de mecânica, sujeitar os gajos (ou gajas) à aprovação alheia, mostrá-las como troféus ou tomar café no 1500 da Álvares Cabral enquanto se pontuam as gajas que passam. Acrescento que é inútil, a não ser que os visados venham a saber das nossas apreciações. Também eu reclamo o meu direito à vulgaridade, se não me fiz entender. Cada um faça o que quiser. Até chamar-me machista e retrógrado.

Nas anedotas também é assim

o português é sempre diferente, ás vezes pior que os outros. Um povo que se ri de si mesmo é nobre de espírito, não provinciano.

Falar de gajos

As séries "quem não quer peras, não sobe à pereira" da pipoca e "feio giro" da luna são como calendários de mecânico em qualquer oficina. Todos reclamamos o nosso direito à vulgaridade.

Havia duas equipas no interturmas da minha escola secundária..

... que se chamavam H Raky e Poker Alho.

Os maiores do mundo são os meus amigos 4

Ao menos não mentiste nas pistas que deste aos gajos e tens desculpa. Gajas boas.

Nuno, tu e a Tatiana e esse programa da Bela e do Mestre ajudaram-me a ver uma coisa mais ou menos lamechas com uma tipa muito melhor do que a tua Tatiana.

Se te gabares muito desta porcaria desgraço-te.

O meu Hay Fay...

... não tem ninguém com nomes começados por W nem por Q.

Os Azia, outra vez

Esta rapaziada merece a minha sincera homenagem. Mandar o presidente da câmara para a rua num pano colocado no palco de um concurso organizado pela edilidade segundos antes da actuação é obra. É o punk. De fazer inveja aos Ramones.

Para as pitas do Hay Fay

Pensar antes de postar.

Endoenças e indigências

Há sem dúvida algo de muito especial num homem que se coloca de vara em punho. Desvios financeiros, má gestão ajudam a credibilizar. É pelos indigentes que as Misericórdias se movem.

Mário Azevedo é sem dúvida um indigente, pelo menos em matéria de gestão, já que terá permitido uma série de actos pouco lícitos sem que nunca se tivesse dado conta dos disparates cometidos. O provedor irá de vara em punho, amanhã, na procissão das endoenças ou indulgências. Elas vão certamente fazer-lhe falta, em títulos bem abençoados. A ele e a muitos outros.

Para que sirve el nacionalismo en el mundo valencianista

En los escaparates públicos estan las candidatas al Ayuntamiento de Valencia.

Como número uno por el PP encontramos a Rita Barberá, a quien no se lo puede decir, como anuncia Le Club du Pop. También como número uno por el PSOE, está Carmen Alborch, vista en una procesión de semana santa en este marinero barrio. Las dos son feas.

De Elena Muñoz i Carpi, número dos por Coalicio Valenciana solo debo decir que fue Fallera Mayor en 1996. Eso me parece suficiente para entender porque estoy por los nacionalistas. Porque ella es guapa.

Um apontamento de inquietude existencial de pacotilha

Prefiro morrer do que perder a vida.

(Lau, que no seu Hay Fay tem também uma foto a caminho da kolinha, na kamioneta da karreira, sendo que o texto em itálico é da minha responsabilidade)

O Grande Português está no Hay Fay

Eu não partilho este tipo de preocupações. O Salazar também pode estar no Hay Fay, e não é por isso que a malta anda a ser censurada. Ou anda?

Para mim, o maior português de sempre é o Roberto Leal, de Vale da Porca. Para ti Roberto, um abraço amigo e democrata.

Questões espacio-temporais da reprodução humana

Rouxinol que canta assim, já tragou muita minhoca. Mas não poderá ser aqui e agora?

Quero incubar blogues de gajas

Já que tenho uma blog popstar que não foi aos Açores (a luna) a fazer-me comentários esporádicos e solitários no blog e me sinto muito bem com isso, gostava de indicar a estas moças que a coisa não vai lá sem insistência, muito menos, sem palavrões.

Eu sou giro. Não sou feio, nem feio giro.

Apertarei vigorosamente o gargomilo ao próximo que me diga que sou parecido com este gajo, ou com o autor desta página.

Mata-bicho 7

Porque raio é que vice-versa não pode ser versa-vice? O que muda?

O Embalador de Codornizes...

...tem bastante graça neste post, embora ás vezes roce o exagero no detalhe...

Falles 2

Nos os sorprendais con las disconexiones. Dos agradables doncellas, otra dos agradables doncellas que no suelen ser tan cerdas como Ana Malhoa y además luchan por ideales con reggaeton. Después castillo, água de valencia, los cojones que los dolçainers desaparecen y amigos, las fallas prometen. Me dará atención la valenciana?

Falles

Cridà, cavalcada del ninot, despertà, plantà, cremà.

Quem disse que o amor era fodido?

Andas com meias rotas calçadas o dia todo é muito pior.

Carolina Salgado gostou de trabalhar para a GQ

O amor ao trabalho é uma virtude. Além disso, o trabalho que mais lucro gera em menos tempo, faz aumentar a produtividade, digo eu. Seja para quem for.
Uma mulher do Norte. Carago.

Table posts 4 (Uma banana a Presidente do Governo Regional da Madeira, para o Nelinho)

Estive a pensar seriamente se seria por causa deste homem que a Madeira tem o mesmo presidente há tantos anos. Também estive a pensar seriamente se Alberto João Jardim pode algum dia ser um bom presidente do Governo Regional da Madeira. Excluída a segunda hipótese, concluí que a Madeira precisa de uma banana a presidente, porque é um forma de vida que não tendo inteligência, contribui na geração de contributos positivos para o arquipélago. Além disso, não se demite com facilidade da sua responsabilidade estática, e não está sujeita a cancros na proska por descaimento do testículo direito para a esquerda. Se eu não confiasse na competência do Dr. Bentosa é que isto podia ser uma desgraça. Ah, pois.

Um dedo, dois dedos, três dedos, quatro dedos, cinco dedos, Foram-se os anéis.

O blog com "mais mão para isto" na blogosfera nacional de Portugal faz 1 ano.

Parabéns!

Crónicas de El Cabanyal 6 (Cheira a qualquer coisa)

O Grupo de Cornetas, Gaitas e Tambores Virgen de los Dolores saiu à rua com o seu ritmo monocórdico. Gostava de perceber se é pela primeira sexta da Quaresma (passam o ano a preparar-se para tocar na semana santa) ou pela aproximação das fallas.

Giro bom

Para quê ser feio giro quando se pode ser giro bom? Já vai em 11 o número de contemplados ... O que interessa é que elas gostem, com os esquemas mentais que quiserem.

Table posts 3 (Homenagem ao herói do jogo da minha vida)

O senhor que faz tudo por mim e me paga as contas.

Do teu Luigi.

Cartas a Mari Puri 10

Querida Mari Puri:

Me alegro que tus amigas sean madres, que sean requetebuenas y les guste mostrar el escote. De estas tres características, la más común a todas mujeres del mundo es la maternidad. Sabes, eso de rasgarse toda porque un dia un hombre te ha depositado en el cuerpo una semilla llena de voluntad de multiplicación. Objetivamente, es esto. Luego vienen las historias del amor y de la fidelidad, que ya tienen más que ver con el foro íntimo y personal de cada uno.

Pero te quiero hablar de Ángela Bustillo, la miss-Cantabria-noticia del momento. Ángela es madre de un hijo, es miss Cantabria, y le retiraron el título por no cumplir todas las reglas del concurso. Hay reglas, está claro que las hay, pero lo que no está claro es que sean justas.

Le dará igual a la joven Bustillo que le deen o no el título. Lo que hay que resolver es una situación creada por una regla que no es necesariamente discriminatoria del género, como afirma Maribel Montaño, pero que si discrimina la maternidad. Me alegro que la foto más abundante en google sea la de la joven Bustillo con su niño.

Mari, cuando puedas, dale un hijo a tu Paquito y sigue buena como eres. Como la Bustillo.

Mata-bicho 6

O segredo do sabor agradavelmente adocicado dos hamburguers do McDonald's é o pepino agridoce.

Table post 2

Dedicado a Don Miguel Silva. A minha sogra é um boi, dos Mata Ratos.

O Cartão Único e o Aborto

Com o cartão único, cruzar-se-iam dados do registo civil com os das Juntas de Freguesia (digo eu). A abstenção seria mais baixa, porque os mortos estariam impedidos de votar e os jovens vivos e alienados, obrigados a recensear-se e quiçá tivessem menos preguiça para ir votar.
O Bagão Tsé Tung veria nele potencial para registar prevaricações abortivas, aposto. Ou serviços a favor da comunidade cumpridos que vai dar ao mesmo, mas é mais giro.

Inquieto

Fiquei assim depois de ver uma moça de top justo e boas mamas com o estampado "Am i cute or what?". Elas querem é que a gente lhes responda que sim, que sim, que sim.

Empata-fodas

Quem como eu não foi votar no referendo, mas por preguiça, indiferença ou por divergência ideológica (e não por ausência do país), não passa disso mesmo.

Morra o Dantas morra, pum

Isto sim, é circo. Porque a rititi tem uma fanfarra, porque a rititi tem um quinto andar, porque a rititi e os quatro caralhinhos. No lugar de cada uma delas, eu puxava os cabelos à outra. Se a rititi fosse santa, era Santa Fêmea, mesmo que eu não goste do feminismo exacerbado, ela tem-nos no sítio. Descansai senhores, depois do dia 11, acabam-se os blogues de ocasião.

Cartas a Mari Puri 9 (La misa lleva i-pod)

Querida Mari Puri:

Los católicos molan. Ellos son clavarios, cofrades, partecipantes en la semana santa marinera, hermanos de San Francisco, Santa Clara y San Antonio. Gente muy activa, paseandose por la calle y por las iglesias, cabellos con peinetas y solemnidades negras con batôn rojo.

Y con todo esta devoción de esencia comercial y de buenas vistas, hay curas celebrando misas con público contestando en murmurio y con el cura sin gente cantando o ayudantes. Pone el midi o mp3 con la canción correcta y ahí va el Señor. Es la verdadera one-man-mass. Si hay crisis de vocaciones, hay quien haga el cambio con tecnología.

A Isa está em Antwerpen...

... e tem um blog chamado kleineprinses. Ainda pensei que fosse um palavrão, mas a menina Vercruyssen esclareceu-me. Quer dizer pequena princesa. Sim, sim

O Google Talk é giro

Escrevendo foda.se, cria-se link automaticamente que por acaso, até existe e diz "Coming soon...".

Um incentivozinho ao uso do preservativo, contra o aborto e a SIDA e essas coisas

E a cura para a SIDA
Não é não pormos nelas
É apenas um saquinho
Ás bolinhas amarelas

(Saquinho - Orxestra Pitagórica)

O nascituro não concebido

Por estas e por outras, não vá a minha mulher lembrar-se de fazer um aborto, atentando contra o meu direito à opção e impedindo o meu nascituro não concebido de herdar o meu carcanhol, é que eu vou já já tratar de verificar quais são as medidas óptimas das chamadas "ancas de parideira". Que não haja obstáculos físicos a que a minha prole possa herdar. Tudo isto, numa perspectiva de futuro, que é a do PP-Benfica-Católico-Paidefamília Bagão Félix, claro. Ora essa perspectiva não é o início da vida, é a Matrix.

Ao Carlitos deram-lhe mais pastéis no Belenses

Se há coisa que me irrita solenemente é que se fale em traição quando um jogador de futebol muda de clube para outro que não o da terra. São clubes como o Gil Vicente que mandam embora os filhos da terra, quando eles não servem porque há brasileiros melhores. Se alguém me explicar qual era a dúvida que o Carlitos podia ter, agradeço. Eu trocava. Um jogador de futebol ganha dinheiro, não defende nações em batalhas. Mudou para o Belenenses e fez bem. E se houver marosca, o detective Pedro Pereira que investigue. O tipo será árbitro?

Vicissitudes do sim

Há duas coisas que me preocupam neste post da rititi.
A primeira é que o Ricardo Araújo Pereira, sendo publicamente pelo sim no referendo faça piadas com o tal homem que me provocou um estado de alma nos testículos (ou deverei dizer colhões?) há uns posts atrás. Com todo o profissionalismo, mas não se livra de o acusarem de ser parte interessada no regabofe.
A segunda é que o Sim no Referendo não tenha dado a password à rititi. Os gajos do não ao menos andam organizados, com ceguinhas abastadas a dizer que têm direito a viver e a cantar hinos com coros de reformadas (também abastadas) sorridentes. Ora, isso impressiona, tal como o facto da rititi ainda não ter password.

Templários do Rock

Vale a pena assistir a um concerto desta banda. A forma como o vocalista pronuncia os l é particularmente invulgar. Nenhuma atenção é mal gasta com estes senhores.

Eu até os acho obstinados...

... mas gostei muito deste nhó nhó nhó no Sim no Referendo.

Tenho um estado de alma nos colhões

A partir de um dos vídeos do post anterior, a luna pensou em mandar o professor Marcelo para o caralho. Eu também tenho aqui qualquer coisinha, uma comichão coça-coça desde o tempo em que o Sarsfield Cabral se lembrou de falar das férias na neve. Mas se ele for para o caralho, que não seja o meu. O do carroceiro, pode ser, se ele não se importar.

O pai dos assimnao

O que me preocupa mais no assimnao.org é que sejam guiados por Marcelo Rebelo de Sousa. Gosto mais de gajas arranjadinhas a dar a cara pelos movimentos e quando vi o vídeo sobre o modelo espanhol, pensava que iam falar sobre tamanhos de roupa das modelos na Cibeles, não que íamos ter outra vez converseta de prof. Também é bom perceber é que são gente preocupada com aquilo que os do outro lado dizem. Não tarda, estão a cair aqui como tordos. Um beijinho ás jovens pelo não, que usem boas pílulas.

Obrigado, Joana.

Eu assinei!

A petição contra a TLEBS foi entregue na Assembleia da República.

Os maiores do mundo são os meus amigos 3

Depois do João, cá está a Sara.

Invejo-lhe e gabo-lhe a organização, a capacidade de dar prioridade ao que é realmente prioritário, e a desenvoltura nas acções. Descomplica.

Nove anos juntos. Nove. Desde as competições de aritmética nos primeiros anos à divergência de percursos lá mais para o fim. E é ela que me ouve, é ela que me orienta, ela também consegue ser um anjo.

Também a podem ver na blogosfera.

Edite, filha, tem juízo.

Tenho que agradecer ao Amigo do Povo o alerta para o facto de Edite Estrela divulgar que os dinamarqueses apoiam o sim ao aborto em Portugal. A notícia choca principalmente porque o apoio não aquece nem arrefece. Só ridiculariza a mulher que vem com isto a público. Porque é eurodeputada julga que a União se faz com estes episódios avulsos. A superioridade civilizacional e da qualidade de vida nórdica não se mede com apoios destes. Até porque Edite Estrela não lhes pode dar mais horas de sol em troca. Dava-me jeito era que me pagassem para andar a estudar, lá isso dava. Ao meu pai também.

Cartas a Mari Puri 8

Querida Mari Puri:

Estuve escuchando a Dover y su Let me out. Pero sabes, me pareció una mezcla rara, bebendo de los Abba, Madonna, con un ligero toque a Blink 182 por las lienas de bajo. Esta gente nunca ha escuchado a Loto, con mejor pronuncia de la palabra "down" (para Dover en spanglish). Ya veremos cuando termina todo este exito.

Máximas de Rua 11

Arte un porro cohone!

Há argumentos que não convencem, outros que convencem e outros que nem sequer se entendem

Estive a analisar o argumentário do Carlos Eduardo no seu blogue.
Há algo que me preocupa verdadeiramente. Em primeiro lugar, que se dirija ao PS sem papas na língua, como ele diz, politizando a questão. Temo que o Carlos Eduardo se tenha tornado um adepto da esquerdalha radical. Em seguida, temo que ter dado voltas à cabeça o tenha afectado para escrever o argumentário que apresenta, organizado por pontos, que são oito, dos quais posso tirar algumas conclusões:

1. Que o Carlos acha que os referendos são como os casamentos católicos. Um para toda a vida.
2. Que o Carlos precisa de óculos de sol, porque a seu ver, a praia estava boa no dia do último referendo e além disso, as pessoas na indecisão, preferem a areia ás assembleias de voto
3. Que o Carlos acha que em Espanha se aborta melhor que em Portugal
4. Que o Carlos julga que os deputados são todos alfacinhas (se tivessem tomates, eram saladinhas)
5. Que o Carlos não explica porque carga de água há-de aumentar o número de infectados com SIDA se o sim ganhar e que é especialista em verdades lapaliceanas (pela sua brilhante conclusão que se o sim ganhar, a Assembleia muda a lei, ou vamos voltar a ter referendo daqui a uns tempos).
6. Que o Carlos acha que o cavalo-marinho é o exemplo maior da gestação, porque reclama o direito do pai a desejar o filho e se o pai o tiver na barriguinha, está resolvido o problema.
7. Que o Carlos via o "Seinfeld" (Jerry, we have a situation...)
8. Que o Carlos não percebe a diferença entre um feto e um bebé. A diferença é que o segundo come e chora mais e por causa disso é que quando se mata um bebé, o crime é infanticídio e não é aborto.

Por esta via, o Carlos acha que não vai fazer de palhaço e ainda que seja uma cidadão dedicado por ter feito 300 km para votar, não quer brincar em joguinhos políticos. Isto para quem começou o seu argumentário dirigindo-se ao PS. Ainda bem que há coerência.

A minha sincera homenagem à Mancha Negra e à Orxestra Pitagórica que estava por perto

Eu sei, eu sei que estes senhores sabem do que eu digo sobre eles. É por isso que lhes rendo de novo homenagem, porque esta gente tem talento e sentido de humor no sentido clássico do termo, sem precisar de fazer cursos de escrita criativa ou de criar um culto televisivo que mete publicidade pelo meio ás empresas com participação do Estado. Vocês sabem do que estou a falar. RTP, PT, pronto.
Depois do episódio etílico do Luisão, a Mancha Negra reagiu. De facto a Queima é em Maio, ao contrário do que pensa este desinformado. Se o senhor repetir, poderão exibir algo como:

Luisão, a Queima é em Maio, a Latada em Outubro.

Para mim, se não há aqui dedo pitagórico, há pé. Se não há pé, há perna, se não também há coxa e assim sucessivamente, para não entrar em mariquices. Isto sim, é de homem e de génios. Viva a Pitagórica.

Parece que o Francisco José Viegas já se preocupa com o povo

Se me queixei dos textos do Público que não podia consultar a partir dos links n'"A origem das espécies", parece que fui ouvido. Obrigadinho.

J'adore la soixante-huitard retardé! (tem a ver com o aborto, mas não é sobre o aborto)

Zita Seabra. Mas em vez de mudar de opinião em relação ao aborto, repensou as potencialidades estratégicas da vigência de uma ditadura do proletariado em Portugal.

A ver se a dona Mafalda Miranda Barbosa vem aqui a partir do Google como vêm os que procuram vídeos de sexo da Elsa Raposo

Diz a Luna e muito bem, que isto também é uma questão de protagonismo. Ora, isso faz todo o sentido, até porque a dona Mafalda é advogada e gosta de malhar na Fernanda Câncio. Só faz isto quem gosta e como boa católica, também ela é pecadora e tem tentações, como eu as tenho. Num aspecto, contudo, eu concordo com ela, porque "Para um crente, o seu uso consubstancia um pecado, a ser resolvido ou não – segundo a liberdade de cada um – em confissão. Para um não crente, a aquisição e consumo de uma pílula do dia seguinte é um acto lícito." A pílula do dia seguinte tem o objectivo de impedir uma gravidez e pode ou não ser abortiva. Gostaria no entanto que alargasse o seu raciocínio e que me dissesse se é pecado ter em casa a referida pílula guardadinha para pelo sim, pelo não, dá-la à filha ou à namorada do filho caso ela lha peça por ter falhado o método das temperaturas. Quando elas acontecem entre os nossos muros é que se percebe bem que pimenta no cú dos outros é refresco. Já dizia JC, falando sobre pecados e a primeira pedra atirada a uma mulher.

Fugir ao fisco contra o aborto

Registe-se que o senhor Rafael Souza-Falcão tem como ocupação fugir ao fisco e integra o movimento Jovens do Norte pela Vida. Registe-se a forma como consegue escrever tanto sem dizer nada de novo, registe-se a solenidade com que vem anunciar que tem colaboradores. Mais, este crente na honestidade como uma virtude cristã entende a pílula do dia seguinte como uma alternativa válida ao aborto. Felizmente, este senhor não publicará muitos mais posts até 11 de Fevereiro. Depois disso, definitivamente, deixará de existir para a blogosfera, sem recurso ao aborto.

O Minho com Vida que se meta na barraquinha

Com slogans como este, este movimentozeco repleto de mandatários-bem não vai chegar muito longe na recolha de assinaturas. Também para argumentar pelo não, há que ser um pouco coerente e acima de tudo, inteligente. Na barraquinha é que hão-de de estar bem, mais o Obrigado Mamã, Vamos protegê-lo, o Deixemo-los sorrir e o queres ser voluntariado do Minho com Vida. Para cereja em cima do bolo de incongruências, e ainda que concorde com alguns pontos do manifesto, o movimento afirma o seguinte:

À pergunta sobre a liberalização do aborto respondemos: Não, vive-se bem no Minho!

Mas quem é que lhes pediu este tipo de manifestação regionalista de segunda? Qual é a primazia, exclusividade ou diferença que o Minho tem na relação qualidade de vida/prática do aborto? Não tarda, estão a reclamar uma maternidade para Barcelos. Força nisso.

A diferença entre os independentes e os livres pelo não

Os independentes pelo não não têm links para blogs, mas os portugueses livres do blogue do não, têm. Ora, têm, mas não têm link para o blog dos independentes pelo não. Será que ser independente é incompatível com ser português e livre? Eu até apostava que sim. É que os livres não são exactamente independentes, basta olhar para lista de colaboradores especiais.

Cartas a Mari Puri 7

Querida Mari Puri:

Me gustaria agradecer a mis padres el hecho de no me haberen llamado Francisco, ni José, ni Juan José. Esto quiere decir que a mi, nadie me llamará Paco, ni Pepe, ni Juanjo. Me cago en las adaptaciones.

Eu por acaso gosto das barbies recauchutadas da paróquia de Santa Isabel

Mas ficou-me uma dúvida. Rititi... será que o cauchú é latex igual aos dos preservativos? Uma das fiéis seguidoras dessa maralha abastada com nomes esquisitos garantiu-me que o método das temperaturas funcionava, com um sorriso condescente. É que ela tinha feito um curso de planeamento familiar e sabia do caso. Fiquei a pensar se queria testar o método comigo ou não.

E já agora, Luna, as gajas no Minho fodem valente como as outras todas dentro e fora do casamento e também há putas entre elas. O caso é que podes votar e como é evidente podes, ainda que indirectamente, permitir que uma tipa não tenha o filho que não deseja no mesmíssimo Minho. Bem boas as minhotas. Olha... Já foste ás Feiras Novas de Ponte de Lima ver as malucas que elas são?

E já agora, uma ajudinha ao debate a sério sem a senhora de Fátima

Eu até comecei por recusar a proposta da minha interlocutora, mas tirando os Ludovice, Tânger, Roquette, da Câmara Pereira, Pitta de Meirelles Pistacchini (adorei esta, lê-se pistaquíni) e o Empis de Bragança, este movimento de Independentes pelo Não até me pareceu interessado em promover o debate, mas a sério. Os nomes é que me continuam a fazer rir, como ainda e sempre Tété.

Reafirmo que se pudesse, votava sim. Pelo fim da condenação ridícula. Porque infelizmente, o aborto nunca deixará de existir e quem acha que isso é possível são os lunáticos idealistas do não. Se passarem um dia numas urgências vêem como se fazem abortos. Sem médicos e sem encargo para o erário público. A priori, pois claro.

Mas alguém acha que este não é um debate sério sobre o aborto?

Aqui nos marretas descobri isto no arrastão. Eu que nem acredito na Nossa Senhora da Fátima (porque vai-se à Fátima e não a Fátima, como diz o povo que não vive lá) peço-lhe que ela faça um milagre e acabe com os comentários parvos e em tempo real sobre o tema neste último blogue. E já agora... o artigo 140º do Código Penal é uma lei ou é uma norma? Uma norma ou uma regra jurídica? Uma regra jurídica ou um artigo de um código?

Cartas a Mari Puri 6

Se informan todos los interesados que los naranjos de la avenida con el mismo nombre en Valencia son amargas.

Mata-bicho 6

Há muitas mulheres chamadas Aurora, mas ninguém se chama Crespúsculo.

Vídeo de sexo da Elsa Raposo

Também eu quero fazer a experiência do pedrovieira do irmaolucia, a ver se isto sobe de audiências, o que já aconteceu aqui com a Carolina Salgado, não sei a que propósito. Um dia destes, jogo na bolsa e o pedrovieira também.

O Bispo Comunista

Este caso ajuda a entender que nem todos os católicos são de direita e que podem inclusivamente perseguir pessoas em nome de determinada ideologia política. Se a primeira constatação é um preconceito generalizado e bacoco sobre a forma de pensar de um católico, a segunda aproxima Roma de La Habana. Todo o cenário é particularmente incómodo para todos os comunistas orgulhosamente ateus, o que não deixa de ser bastante cómico.

Ainda assim, há pior.

À Marinha faltou-lhe um bocadinho assim para safar o "Luz do Sameiro"

Se a posição da embarcação não era definida ás 0700, tenho uma sugestão para os sábios do salvamento aquático português que disseram que sem posição definida, era impossível localizar a embarção que pedia socorro. Chama-se EPIRB e podia e devia estar ligada ao tal sinal de socorro automático que foi emitido. Se calhar até estava. No entanto, como os pescadores tinham a balsa presa nas redes e não tinham coletes, a Marinha sempre se livra das acusações de posse de equipamento velho, de estar a dormir na forma e de não estar nada preparada para a emergência marítima. Mas alguém tem dúvidas que está?

"A maldição do tremoço" na ressaca do Natal ou pérola literária que explica porque os tremoços não puxam carroças

"(...) Porém, quando Maria, José e Jesus passaram por um tremoçal, este, para avisar os perseguidores da presença dos fugitivos, principiou por estalar, denunciando que por ali estava quem procuravam. Depressa e depressa os alcançaram, pois o campo de tremoço não se cansava de dar o alarme. E então, o Deus Menino, numa vozita quase imperceptível, lançou um terrível anátema sobre o tremoço:
- Eu te amaldiçoo, tremoço! Tu, que sem meu Pai Celeste te criar nunca sairias do nada, denuncias-me? Pois sobre ti lanço a maldição! Jamais saciarás a fome dos que a ti recorrem! Nunca satisfarás o homem! Só servirás para lhe aumentar a fome e a sede!
E desde então, o triste tremoço principiou o seu fado. Jamais mata a fome e a sede do homem."

Luís Costa, A Maldição do Tremoço in Contos Poveiros, Edições Calígrafo, Braga 2006

As melhoras para o Jorge Gabriel

Ainda há pouco vi este gajo a apresentar o Natal dos Hospitais. Ironias do camandro, está doente, disse-me o meu paizinho, que como eu, gosta mais da Sónia do que dele.

Ninguém na blogosfera se ocupa deste assunto. Deduzo que os bloggers só comem refeições de restaurante em pratos de plástico. Gente que não arruma a cozinha e vive só é assim.

Por que votaria sim.

Se pudesse votar a 11 de Fevereiro, votaria sim porque não acho concebível que uma mulher seja condenada por fazer o que bem entender ao filho que tem no seu próprio ventre. Um dia destes faço um desenho explicativo sobre isso. Um gráfico bidimensional relacionando capacidade de decisão dos indivíduos (a vermelho) e da mãe (a azul) e a idade, segundo as pessoas que votam sim e segundo a Alexandra Teté.

Resoluções de Ano Novo

1. Reflectir sobre o lugar dos brócolos na vida e no mundo
2. Dissertar sobre a influência da Alexandra Teté numa mutação humana que dê origem à subespécie Homo sapiens destrus, que não tenha mão esquerda, que use a direita apenas para fazer o sinal da cruz e para limpar o rabo a bebés salvos do infanticídio.
3. Perguntar tudo o que me apetecer à minha amiga Mari Puri
4. Decidir de uma vez por todas se um clitóris morto merece um minete de silêncio
5. Mandar um mail ao Ciro para mudar o aspecto andrajoso deste blogue
6. Perceber qual é a importância da Carolina Salgado na vida de Reinaldo Teles
7. Definir o prazo de validade dos Gato Fedorento se os associarmos à decadência do Herman José e ao processo Casa Pia
8. Lançar um boato sobre uma mania de José Mourinho relacionada com iguanas marinhas das Galápagos intervindo no acto sexual no âmbito das suas relações extra-conjugais com morenas das ilhas Virgens.
9. Dizer que Paul Auster pertenceu ao KKK para que Gunter Grass não se sinta sozinho com as SS
10. Anunciar que a vitória de Sónia Araújo no Dança Comigo, os prémios do Geração Rasca e os três concursos para o Pior Português na blogosfera foram todos arranjados e pagos por um ceguinho, que podem bem ser Avelino Ferreira Torres.

A ver iremos.

Os senhores Drs. do Pedro Hispano terão cagufa?

Cagufa é aquele medinho cobarde de quem tem o costume de fazer merda. É o medo de meter o rabo entre as pernas.
Ora, os demissionários do Hospital Pedro Hispano têm cagufa. Se cumprissem horários como todos os trabalhadores deste país, não havia protesto nenhum. Nenhum médico merece maior confiança por parte do patrão ou flexibilidade de horários que uma funcionária de uma fábrica. Porque o objectivo é trabalhar para o Estado pela saúde de todos nós e isso leva tempo. Tempo que não pode ser passado em casa a dormir em hora de urgência ou numa clínica privada a ganhar o dobro.