Estive a analisar o argumentário do Carlos Eduardo no seu blogue.
Há algo que me preocupa verdadeiramente. Em primeiro lugar, que se dirija ao PS sem papas na língua, como ele diz, politizando a questão. Temo que o Carlos Eduardo se tenha tornado um adepto da esquerdalha radical. Em seguida, temo que ter dado voltas à cabeça o tenha afectado para escrever o argumentário que apresenta, organizado por pontos, que são oito, dos quais posso tirar algumas conclusões:
1. Que o Carlos acha que os referendos são como os casamentos católicos. Um para toda a vida.
2. Que o Carlos precisa de óculos de sol, porque a seu ver, a praia estava boa no dia do último referendo e além disso, as pessoas na indecisão, preferem a areia ás assembleias de voto
3. Que o Carlos acha que em Espanha se aborta melhor que em Portugal
4. Que o Carlos julga que os deputados são todos alfacinhas (se tivessem tomates, eram saladinhas)
5. Que o Carlos não explica porque carga de água há-de aumentar o número de infectados com SIDA se o sim ganhar e que é especialista em verdades lapaliceanas (pela sua brilhante conclusão que se o sim ganhar, a Assembleia muda a lei, ou vamos voltar a ter referendo daqui a uns tempos).
6. Que o Carlos acha que o cavalo-marinho é o exemplo maior da gestação, porque reclama o direito do pai a desejar o filho e se o pai o tiver na barriguinha, está resolvido o problema.
7. Que o Carlos via o "Seinfeld" (Jerry, we have a situation...)
8. Que o Carlos não percebe a diferença entre um feto e um bebé. A diferença é que o segundo come e chora mais e por causa disso é que quando se mata um bebé, o crime é infanticídio e não é aborto.
Por esta via, o Carlos acha que não vai fazer de palhaço e ainda que seja uma cidadão dedicado por ter feito 300 km para votar, não quer brincar em joguinhos políticos. Isto para quem começou o seu argumentário dirigindo-se ao PS. Ainda bem que há coerência.
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