terça-feira, maio 10, 2005

Zé e as pitas

O Zé entrou na tasca, com um grande sorriso e rubor no seio facial esquerdo.

Acabava de apalpar veementemente uma pita lisbonense.

Ela passava, rabo pululante de juventude, chamativo pelo atilho que trazia nos bolsos de trás. O Zé lançou da manápula, fê-la subir e com a leveza própria de um prestador de serviços da construção civil, tocou com decisão os glúteos da jovem. Seguidamente, contraiu ligeiramente os músculos do braço, principais responsáveis pelo movimento dos ossos e articulações da mão provocando uma sensação ambígua, roçando o prazer e o desgosto da juvenil fêmea. Ela riu-se, virou-se para trás e enfiou-lhe um monumental tabefe. Mas o Zé recebe-o com um sorriso, aliás, com gosto, aliás, com prazer.

Não conseguimos viver sem elas. Pita, você é mais que mulher objecto. Você é icone civilizacional.

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