sexta-feira, julho 29, 2005

Sugestões para o fim de Soraia nos Morangos

  1. Morre envenenada com cicuta, como Sócrates
  2. Morre só numa ilha, como Napoleão Bonaparte
  3. Morre por queda do Aqueduto das Águas Livres, como as amigas de Diogo Alves
  4. Morre debaixo de um comboio, como muita gente morre
  5. Morre empalada, ui.
  6. Morre envenenada como Rasputine, ou seja, não morre.

Viva a Soraia.

Senhor Almunia por favor...

Tire o pé do gravador. Já sabemos que é espanhol. Até fala para nós via-satélite porque a RTP gostou de o mostrar num programa sobre o défice como a TVI mostra a Soraia nos Morangos. Pronto, agora diga que isto é um descontrolo dos diabos e que o ministro Campos e Cunha é que tem razão. Mais um comissário de uma Comissão Europeia de hipocrisia, a não-intromissão da CE na política interna dos estados membros.Apre.

Requentado

Soares é fixe.

segunda-feira, julho 25, 2005

Fiel ou infiel - parte I

Imagine um programa de televisão. Imagine uns poucos de partidos políticos. Imagine Portugal, imagine dinheiro, imagine mulheres voluptuosas, imagine Paulo Portas e Santana Lopes a fazer table dance, imagine futebol e imagine o circo com os leões e os palhaços, um processo revolucionário em curso, pronto coisas dessas, não é?

Agora perfile Soares, Alegre, Freitas, Cavaco, Marcelo, pode tentar pôr o Mourinho também, que o povo quer. Dom Duarte não porque vê-se bem que não gosta de circo.

Contrate-se João Kleber. Isto é o fiel ou infiel. Conceptual e presidencial.

Proibições à britânica

Os atentados de Londres são absolutamente condenáveis.
Naquelas ilhas, porém, surgem ideias fantásticas como a de proibir o "incitamento a actos terroristas", medida particularmente dirigida aos líderes religiosos islâmicos que porventura estimulem à "jihad".
E se fosse em Portugal, ou mesmo aqui na nossa tasca? Fizemos uma selecção de expressões que podiam ser entendidas como incitamentos desse género...

"Levas um murro que t'arrebento todo" - Lopes para Cruz depois de perceber que a manilha de espadas tinha passado por baixo da mesa para Alves
"F..-se! Mandaste aí uma bomba mal-cheirosa..." - Velho Jaleca para João Fífias depois deste libertar alguma flatulência
"Ah! E eu disse-lhes: mãos ao ar! Saquei da fusca e pum pum!" - Joãozinho Mãos Leves para Neca Penhorista sobre o último assalto efectuado na bomba de gasolina do bairro
"Ei meu... Que granada de cervejola..." - comentário impessoal alusivo ao gás carbónico libertado no flato pela ingestão de lúpulo de trigo fermentado.
"Sabes o que foi? Senti-me atentado por aquelas mamas" - comentário de António Meninas sobre a sua última aquisição para a casa de banhos quentes, frios e mornos de que é proprietário.

segunda-feira, julho 18, 2005

The diference

António Vitorino, um douto sábio dos assuntos europeus e afins nos seus comentários semanais com a marca fortíssima do seu sorriso, diz que o terrorismo não serve para resolver questões políticas. Acabar com a ditadura de Saddam com bombas ou impor embargos a Cuba não é terrorismo, é certo, mas deve ser parecido. Ou então não estamos a discutir política, como não devem estar todos os que acham inadmissível que se ponham bombas no metro ou em comboios ou se espatifem aviões contra torres enquanto se sucedem as mortes pela lei e a ordem em prol da paz universal.