Marcineide era uma brasileira boazona que se rebolava bastante bem no chão e se esfregava de modo semelhante no varão do clube de strip. Babavam-se ao ver-lhe as mamas, resfolegavam quando passava a mão na púbis, entusiasmavam-se ao vê-la dançar ao som de músicas foleiras dos anos 80. Punham-lhe dinheiro na (pouca) roupa que trazia, Marcineide agradecia com sotaque baiano, "'brigada", soavam cuícas e bongós no coração dos endinheirados que a agraciavam.
Marcineide tinha muito Amor para dar. Gostava de se apaixonar a sério por um prestador de serviços de construção civil, para não pedir muito. Um homem que a respeitasse, que a levasse ao cinema e lhe desse flores, um homem que não visse uma implicação necessária em ser muito boa e ser ninfomaníaca. Nenhum a considerava. Excepto António. Esse levou-a uma vez a ver o mar. Depois quis foder. Marcineide gostava de ter Amor por uma vez.
(Post dedicado a todas as strippers que justamente não querem ser confundidas com prostitutas)
domingo, maio 21, 2006
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